De olho em “posição no Q2”, Williams mira “trazer nosso orgulho de volta”

A primeira impressão deixada pela Williams na semana que abriu a pré-temporada da F1 dá a confiança de que 2020 vai ser um ano bem diferente daquele que se foi. Segundo Claire Williams, a meta é se estabelecer no Q2 e poder verdadeiramente competir com as outras equipes do pelotão do meio

Uma das grandes expectativas na F1 para este início de 2020 era sobre como a Williams iria se apresentar. Definitivamente, o novo ano se mostra bem diferente do que foi 2019. Sem atrasos, a equipe de Grove colocou o FW43 na pista antes mesmo da abertura dos testes de pré-temporada e, com exceção da quebra de motor enfrentada por Nicholas Latifi no último dia de trabalhos, na sexta-feira, o carro não comprometeu. 
 
Claire Williams, chefe-adjunta da equipe que leva seu sobrenome, se mostra bastante otimista com o que 2020 pode proporcionar. Não que a Williams vai voltar a viver seus áureos tempos, mas a expectativa é que a temporada deste ano possa ser bem mais competitiva e render muito mais que apenas 1 ponto somado em 2019. 
 
“Queremos correr. Estamos aqui na F1 para correr. É por isso que a Williams existe. Não estamos aqui para mais nada”, declarou a dirigente britânica em entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO em Barcelona.
A pré-temporada mostra uma Williams melhor do que em 2019 (Foto: Williams)

“Estamos aqui porque amamos as corridas e, no ano passado, não competimos”, salientou Claire, que lembrou o fato de que Robert Kubica — hoje reserva da Alfa Romeo — e George Russell travavam disputas particulares na maior parte da temporada.

 
“Robert e George estavam competindo entre si, e queremos correr em todas as provas e conseguir lutar por uma posição realística no Q2”, explicou Williams. “E, então, lutar por uma posição nas corridas que traga nosso orgulho de volta. Que George e Nicholas tenham a chance de lutar com os concorrentes do pelotão intermediário”, completou.
 
Na mesma linha do discurso de Claire, Russell mostra otimismo e acredita que 2020 vai ser um ano bem mais competitivo para a Williams.
 
“Não há como estar tão longe do ritmo como estivemos no ano passado. No ano passado, em média, estivemos 1s atrás. Se conseguirmos alcançar o que pretendemos, acho que vai ser um ótimo trabalho, que é lutar com as outras equipes. Mas precisamos ver. A próxima semana vai trazer um entendimento melhor, e Melbourne vai ser o momento em que todos vão saber onde estão”, comentou o piloto.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre AO VIVO, em TEMPO REAL e ‘in loco’ os testes de pré-temporada da F1 em Barcelona com o repórter Vitor Fazio. Siga tudo aqui.

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