De olho em 2017, Nasr só pensa em voltar a ser competitivo. E não descarta continuar na Sauber

A segunda temporada de Felipe Nasr na F1 tem sido muito difícil e marcada pela falta de performance e também de recursos financeiros da Sauber. A equipe suíça, que surpreendeu no ano passado com resultados até bem razoáveis, como o quinto lugar obtido pelo brasileiro no GP de abertura do campeonato, na Austrália, decepciona em 2016. Em nove corridas disputadas, a Sauber é a única dentre as 11 equipes que ainda não pontuou. A lanterna caiu no colo depois que a Manor, com Pascal Wehrlein, chegou em décimo lugar no último GP da Áustria. A situação serviu de alerta para Nasr.

 

A falta de resultados convincentes da Sauber faz Felipe considerar outra equipe para seguir sua carreira na F1. Tudo em busca de maior competitividade e de continuar somando pontos importantes para se colocar como um dos bons nomes da nova geração da F1. E embora indique que queira voltar a mostrar um bom trabalho, Nasr não descartou sequer continuar por um terceiro ano na Sauber.

A equipe, que mesmo com uma alegada injeção de recursos financeiras, obteve uma melhora ao conseguir pagar os funcionários em dia em julho, não vai fazer parte dos testes com pilotos novatos em Silverstone, entre 12 e 13 de julho, por não dispor de atualizações para o carro.

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Contudo, para seguir em Hinwil, Nasr espera ver uma melhora considerável nas próximas corridas deste ano. A expectativa é que a Sauber leve as primeiras atualizações para o C35 na próxima etapa do campeonato, o GP da Hungria, daqui a duas semanas.

 

“Quero estar na F1, as pessoas que trabalham para mim estão buscando isso, analisando o que está à disposição, mesmo aqui na Sauber”, declarou o piloto durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (7) em Silverstone, palco do GP da Inglaterra de F1.

 

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Questionado sobre o que faria continuar por um terceiro ano na Sauber, Nasr foi claro ao clamar por maior competitividade. “Eu diria que os pontos seriam muito bem-vindos. No fim das contas, é o que nós estamos buscando e, se pudermos melhorar o carro, ainda temos 12 corridas pela frente, muitas oportunidades”, disse.

 

“Se conseguirmos nos colocar no rumo certo da compreensão do carro e fazer as peças funcionarem, pode ser um lugar interessante também”, concluiu Nasr.