De forma rápida, Mercedes formaliza lançamento do W06 em Jerez mesclando evolução e revolução

Em um evento rápido em Jerez de la Frontera, a Mercedes apresentou o W06, carro com que Lewis Hamilton e Nico Rosberg vão disputar a temporada 2015 da F1

A Mercedes apresentou neste domingo (1), em Jerez de la Frontera, o W06, carro do time para a temporada 2015 da F1. Lewis Hamilton e Nico Rosberg foram os responsáveis por revelar o bólido ao mundo e o fizeram sem muita demora.
 
Dominante ao longo da temporada 2015, a Mercedes apresentou uma evolução do bólido do 2014, mas ressaltou que as mudanças no regulamento técnico da F1 também apresentou desafios para a produção do W06.
W06 foi apresentado nesta manhã em Jerez (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
“De fora, o inverno pode parecer um período de descanso para a F1, mas isso não podia ser mais longe da verdade”, destacou Toto Wolff, chefe da Mercedes. “Muito antes do fim da temporada passada, o trabalho de desenvolvimento do nosso carro de 2015 se tornou nossa prioridade principal”, explicou.

“Os meses de inverno são os mais intensos, com todos em Brackley e Brixworth trabalhando para se preparar para a temporada que temos pela frente. A dedicação deles é inspiradora” exaltou. “Seria muito perigoso descansarmos sob os nossos louros depois de 2014, mas nenhum de nós acredita que as coisas serão fáceis agora. Ao contrário, nossa motivação está mais alta do que nunca”, avisou.
 Para reforçar a mensagem de que a Mercedes segue com comprometimento máximo, Wolff citou uma frase de Babe Ruth, considerado um dos melhores jogadores de beisebol de todos os tempos.
 
“Tem uma frase famosa do Babe Ruth que eu sempre digo para as pessoas: ‘Os home-runs de ontem não vão vencer o jogo de hoje’”, citou. “Nós estamos completamente cientes de que o sucesso não só é duramente conquistado, mas também pode ter vida curta se não tiver a abordagem correta”, ponderou.
 
Para permanecer no topo da F1, a Mercedes tratou de evoluir o projeto do W05, melhorando o carro em termos mecânicos, estruturais, aerodinâmicos e também no quesito peso.
 
“O fator chave da nossa perspectiva era evitar complacência”, explicou Paddy Lowe, diretor-técnico da Mercedes. “As expectativas agora são altas e muitas hipóteses foram criadas a respeito do nosso potencial nesta temporada. Internamente, entretanto, nós estamos completamente cientes de que não podemos nos dar ao luxo de ficarmos parados em nenhum esporte, especialmente na F1”, considerou.

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“Nós estamos enfrentando rivais com uma grande história de sucesso e, como nós, eles não estarão satisfeitos a menos que estejam vencendo”, seguiu.
Ainda, Lowe defendeu que, para evoluir, é preciso correr riscos com o projeto do carro, mas tomando o cuidado de garantir que o novo bólido é uma evolução de 2014.
 
“Claro, como qualquer outro time do grid, nós trabalhamos mais do que nunca para encontrar áreas com ganho de performance. Mas, ao mesmo tempo, temos que garantir que estamos seguindo na direção correta”, falou. “Um dos riscos com o desenvolvimento do carro é que essa tentativa de dar passos à rente pode facilmente se tornar um passo atrás. Você tem de correr riscos para progredir, mas esses riscos devem ser controlados com cuidado para produzir um carro que é melhor que seu antecessor. Este foi um tema constante para o time durante o inverno”, sublinhou.
“É um processo evolutivo e isso também inclui o regulamento em si. Em relação ao inverno passado, ele ficou razoavelmente estável para 2015, mas isso, certamente, não significa dizer que os carros que veremos ganhar a pista em Jerez são quase réplicas de seus antecessores”, defendeu. “Algumas mudanças, obviamente, será mais visíveis, mas o diabo está no detalhe”, observou.
 
“Por baixo da cobertura, houve uma séria de desenvolvimentos tanto da perspectiva do chassi como da unidade de potência — tudo focado em criar um carro mais seguro, mais eficiente, mais confiável e, no fim, mais rápido”, assegurou. “Com a era hibrida ainda muito no começo, há muito espaço para inovação. O desafio neste estágio e encontrar áreas-chave para o ganho de performance baseado não só no que aprendemos no ano anterior, mas também há espaço para explorarmos novas e inovadoras fontes de vantagem competitiva”, concluiu.
O BICO-SETA
A Toro Rosso escolheu o pit-lane da pista de Jerez de la Frontera, que já quase virou um sinônimo de pré-temporada na F1, para exibir o seu STR10, o modelo com o qual pretende disputar o Mundial 2015. O novo carro de Faenza obedece ao esquema padrão de cores e vem em uma combinação agressiva de azul escuro e vermelho, evidenciado pela pintura do touro da Red Bull na cobertura do motor.
 
Pouco minutos antes de a equipe retirar o pano que escondia a criação na tarde deste sábado (31), Franz Tost, o chefe da esquadra que comemora em 2015 a décima temporada na F1, afirmou que "estava convencido de que o carro é o melhor construído até o momento pela Toro Rosso".

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O QUINTO COMO META
A Toro Rosso sonha alto no início da temporada 2015 da F1. O time B da Red Bull na categoria apresentou o carro deste ano neste sábado (31), em Jerez, traçando uma meta mais do que ambiciosa: terminar o Mundial de Construtores na quinta colocação.
 
É muito se você pensar que o time nunca fez mais que 41 pontos em um campeonato e que a quinta colocada de 2014, a McLaren, anotou 181 tentos no último ano. Mas, na visão do projetista James Key, “não há nada de errado em ser ambicioso”. 

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O cancelamento da primeira corrida da Indy em Brasília a 38 dias de sua realização gerou um rebuliço para a organização da categoria a ponto de fazê-la agir por conta própria – isto é, sem a Bandeirantes, promotora da prova. Um dia depois do anúncio capital, representantes da cúpula da Indy visitaram o autódromo de Goiânia para averiguar a possibilidade de manter a operação em solo brasileiro, apurou o GRANDE PRÊMIO.
 
A comitiva continha dois diretores do campeonato com base em Indianápolis e esteve na tarde desta sexta-feira na pista da capital de Goiás, a única no Brasil que tem condições de receber uma etapa do porte da Indy. Recém-reformada, tornou-se centro das atenções e referência do sofredor automobilismo nacional. É lá, por exemplo, que a Stock Car passou a realizar sua Corrida do Milhão. Outro ponto favorável é a distância para Brasília, pouco mais de 200 km, o que minimizaria o problema com toda a logística da operação.

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