Com vida difícil na McLaren, Alonso vê distância da Ferrari para Mercedes na Espanha e cutuca: “Não mudou nada”

Fernando Alonso não dá nenhum sinal de arrependimento por ter deixado a Ferrari para voltar à McLaren. O bicampeão do mundo cutucou a ex-equipe ao afirmar que a diferença em relação à Mercedes, baseado no resultado do GP da Espanha, foi a mesma em relação ao seu último ano em Maranello

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A vida não anda nada fácil para Fernando Alonso. Acostumado a brigar por vitórias e títulos, o bicampeão do mundo completou sua quinta corrida consecutiva sem somar pontos neste seu retorno à McLaren, por onde já correu em 2007. Enquanto o time britânico ainda pena para desenvolver o MP4-30 em conjunto com a nova unidade de força construída pela Honda, a Ferrari deu um salto de qualidade e hoje é a segunda força do grid, atrás apenas da Mercedes. Por isso, Fernando é frequentemente questionado sobre um possível arrependimento ao deixar a escuderia de Maranello, algo que sempre foi prontamente negado pelo piloto de 34 anos.

E um desses fatores que fazem Alonso garantir que está feliz na nova-velha casa ocorreu no GP da Espanha, a quinta etapa da temporada 2015, disputada no último domingo (10) em Barcelona. Justamente o mesmo circuito onde Fernando venceu pela 32ª e última vez, há exatos dois anos. Nico Rosberg dominou toda a prova e não deu chances a ninguém. Lewis Hamilton terminou em segundo, enquanto Sebastian Vettel finalizou em terceiro, 43s atrás da Mercedes vencedora. Foi a maior diferença de um carro prateado para a Ferrari em corrida, maior até mesmo que os 34s que Lewis impôs ao tetracampeão em Melbourne, na abertura da temporada.

Alonso entende que diferença da Ferrari para a líder Mercedes não caiu: "Não mudou nada" (Foto: Getty Images)

Por tal razão, Alonso entende que acertou ao deixar a Ferrari e assumir a responsabilidade de liderar o novo projeto McLaren-Honda.

“Estou muito contente por ter vindo para a McLaren. No ano passado, estava de meio minuto a um minuto da Mercedes; neste ano, a Ferrari na Espanha ficou a 43s. Não mudou nada, não mudou pro cinco anos e não queria que as coisas se repetissem por um sexto ou sétimo ano”, declarou Fernando em entrevista à emissora britânica Sky Sports.

De fato, a Ferrari avançou significativamente em relação ao ano passado, quando sequer venceu uma corrida. Com Vettel, Kimi Räikkönen e Maurizio Arrivabene no comando, o time quebrou a seca de conquistas e venceu o GP da Malásia ao empreender grande estratégia e colocar Sebastian no topo do pódio logo em sua segunda corrida vestindo as cores da Ferrari. Mas o fato é que, mesmo ameaçando um pouco mais em algumas corridas, a diferença ainda é muito grande, como foi visto em Barcelona.

A VITÓRIA E A REAÇÃO?

Mesmo insistindo que não mudaria sua preparação e abordagem para a fase europeia, depois de um início de temporada bem abaixo do esperado em 2015, Nico Rosberg soube tirar bom proveito de um fim de semana pouco inspirado e cheio de problemas do líder Lewis Hamilton. E o alemão, como bem admitiu ainda em função da pole no sábado, precisava do triunfo, pelo campeonato e para si mesmo. E foi o que fez neste domingo, como resultado de um fim de semana de amplo domínio

CHATO, CHATO…

Sejamos sinceros: o GP da Espanha deste domingo não foi lá a corrida mais divertida do mundo. Não passou sequer perto disso. Teve uma boa disputa entre Daniil Kvyat e Carlos Sainz Jr. no final, mas nem entou na tela. Fora isso, o mais interessante foi a mudança de estratégia da Mercedes para que Lewis Hamilton passasse Sebastian Vettel e ficasse em segundo. 

No mais, a etapa catalã do calendário teve mesmo boas doses de zoeiras. Galvão Bueno estava insatisfeito com a FOM, Pastor Maldonado deu 'olá' a seu azar, Romain Grosjean atropelou um de seus mecânicos. Tanto que fizemos uma lista
AZAR INFINITO?

A fase de Fernando Alonso não é boa há muito tempo, e há muito se discute o quanto tem sido azarado. O espanhol teve de abandonar o GP da Espanha, vencido por Nico Rosberg, com problemas nos freios depois de viver um momento de fortes emoções nos boxes com a McLaren. Na hora de fazer seu segundo pit-stop da corrida, o espanhol não conseguiu parar o carro e por pouco não atropelou os mecânicos da equipe inglesa

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