Com dupla mais jovem da história da F1, Tost ignora críticas por falta de experiência dos pilotos: “Não me importo”

A contratação de Max Verstappen, de apenas 17 anos, para defender a Toro Rosso na F1 em 2015 gerou críticas e fez inclusive a FIA criar um novo critério para obtenção da superlicença. Mas o chefe da equipe, Franz Tost, disse que não se importa com os comentários sobre a inexperiência da dupla que comandará neste ano

A fala de Franz Tost é de um chefe de equipe que tem plena confiança de que a Red Bull tomou a decisão correta ao colocar Max Verstappen, 17, e Carlos Sainz, 20, como titulares da Toro Rosso em 2015. O holandês e o espanhol formarão a dupla mais jovem da história da F1.

Sem hesitar, o dirigente disse que não se importa com as críticas e aos comentários que vem sendo feitos com relação à juventude dos dois pilotos da STR. Para Tost, Daniil Kvyat, hoje piloto da Red Bull, é um exemplo de que não deve haver tanta inquietação com relação ao tema.

“Dietrich Mateschitz decidiu comprar a Minardi com o objetivo de educar os jovens pilotos do programa da Red Bull. E é o que estamos fazendo. Eu não concordo com as argumentações de que os pilotos são muito jovens, não devíamos trazê-los. Ouvi isso dois anos atrás com Daniil Kvyat, que era o mesmo nonsense. E agora o garoto corre para a Red Bull. Fez uma temporada fantástica no ano passado. Para ser honesto, eu não me importo com o que estão dizendo”, afirmou Tost neste sábado (31), após o lançamento do STR10 em Jerez.

A pouca idade de Max Verstappen já fez a FIA mudar as regras da F1 para 2016 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

A contratação de Verstappen, que corria na F3 Europeia e tinha só 16 anos quando foi anunciado para o campeonato de 2015, foi a mais polêmica das duas. Enquanto Sainz passou pelas principais categorias de base e foi campeão da World Series em 2014, o filho do ex-piloto Jos Verstappen tem apenas um ano de experiência nos carros. O assunto fez a FIA se mexer e estabelecer um novo critério, baseado em pontos e que estabelece um mínimo de 18 anos, para a obtenção de superlicenças. Seguindo a nova determinação, que só passará a valer em 2016, Max ainda não poderia estrear na F1 nem pela idade, nem por critérios técnicos.

Perguntado a respeito do assunto em Jerez, o adolescente disse que ao menos pode ficar feliz por ter a chance de estrear na F1 neste ano. No fim, você só preocupa em você mesmo e fica feliz por estar aqui. Você podia esperar que fizessem algo e eles fizeram. Mas regras são regras e você precisa segui-las”, comentou.

Ao alinhar no grid do GP da Austrália, no dia 15 de março, Verstappen quebrará o recorde de precocidade de um piloto na F1, pertencente a outro representante da Toro Rosso: Jaime Alguersuari, que tinha 19 anos, 4 meses e três dias quando largou no GP da Hungria de 2009.

GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' a pré-temporada 2015 da F1 em Jerez de la Frontera com o repórter Renan do Couto e com o fotógrafo Xavi Bonilla.

O BICO-SETA
A Toro Rosso escolheu o pit-lane da pista de Jerez de la Frontera, que já quase virou um sinônimo de pré-temporada na F1, para exibir o seu STR10, o modelo com o qual pretende disputar o Mundial 2015. O novo carro de Faenza obedece ao esquema padrão de cores e vem em uma combinação agressiva de azul escuro e vermelho, evidenciado pela pintura do touro da Red Bull na cobertura do motor.
 
Pouco minutos antes de a equipe retirar o pano que escondia a criação na tarde deste sábado (31), Franz Tost, o chefe da esquadra que comemora em 2015 a décima temporada na F1, afirmou que "estava convencido de que o carro é o melhor construído até o momento pela Toro Rosso".

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O QUINTO COMO META
A Toro Rosso sonha alto no início da temporada 2015 da F1. O time B da Red Bull na categoria apresentou o carro deste ano neste sábado (31), em Jerez, traçando uma meta mais do que ambiciosa: terminar o Mundial de Construtores na quinta colocação.
 
É muito se você pensar que o time nunca fez mais que 41 pontos em um campeonato e que a quinta colocada de 2014, a McLaren, anotou 181 tentos no último ano. Mas, na visão do projetista James Key, “não há nada de errado em ser ambicioso”. 

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O cancelamento da primeira corrida da Indy em Brasília a 38 dias de sua realização gerou um rebuliço para a organização da categoria a ponto de fazê-la agir por conta própria – isto é, sem a Bandeirantes, promotora da prova. Um dia depois do anúncio capital, representantes da cúpula da Indy visitaram o autódromo de Goiânia para averiguar a possibilidade de manter a operação em solo brasileiro, apurou o GRANDE PRÊMIO.
 
A comitiva continha dois diretores do campeonato com base em Indianápolis e esteve na tarde desta sexta-feira na pista da capital de Goiás, a única no Brasil que tem condições de receber uma etapa do porte da Indy. Recém-reformada, tornou-se centro das atenções e referência do sofredor automobilismo nacional. É lá, por exemplo, que a Stock Car passou a realizar sua Corrida do Milhão. Outro ponto favorável é a distância para Brasília, pouco mais de 200 km, o que minimizaria o problema com toda a logística da operação.

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