Coluna Apex, por Andre Jung: Os ventos da mudança

No GP dos EUA, sua casa, o Liberty Media utilizou o tradicional arsenal dos grandes eventos esportivos domésticos norte-americanos. Num misto de boxe, Super Bowl e Nascar, vimos os pilotos receberem apresentações especiais, shows musicais grandiosos e o infalível “Gentlemen, start your engines”

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As novas diretrizes na comunicação da F1 sob direção do Liberty Media têm dado uma arejada na imagem sisuda que a categoria trazia talvez desde os episódios do fatídico GP de San Marino em maio de 1994.
 
Nos novos tempos, todas as corridas terminam como em Monza, onde sempre foi tradição a invasão da pista para aplaudir os vencedores de perto, as primeiras entrevistas após a classificação são feitas na pista com os três primeiros pilotos e seus carros posicionados em frente às arquibancadas, celebridades estão sempre a colorir o grid e shows de todas as espécies cercam o evento principal.
 
A visão midiática dos novos comandantes tem agradado a grande maioria dentro e fora dos circuitos, a transmissão de TV ficou mais dinâmica, o helicóptero virou personagem com suas ousadas tomadas, a interatividade com a internet – tão bloqueada nos tempos de Bernie – hoje faz parte ativa da estratégia de comunicação.
 
O espetáculo está sendo mais bem explorado e alguns dados corroboram para isso. Uma pesquisa recente com mais de 220.000 participantes de 194 países trouxe números bastante positivos que refletem não só a nova atitude dos novos donos do negócio, mas também a entrada em cena dos novos carros, mais velozes.
(Ilustração: Marta Oliveira)

De certa forma, está havendo uma lufada de otimismo num esporte que há pouco parecia moribundo. Mais jovens engajados, mais gente que considera a F1 o topo do esporte, mais gente que acha atraente o show que a categoria entrega.

 
No GP dos EUA, sua casa, o Liberty Media utilizou o tradicional arsenal dos grandes eventos esportivos domésticos norte-americanos. Num misto de boxe, Super Bowl e Nascar, vimos os pilotos receberem apresentações especiais, shows musicais grandiosos e o infalível “Gentlemen, start your engines” à ordenar o acionamento dos motores, ops, das unidades de potência.
 
Não me agradará se a categoria simplesmente se curvar ao jeito americano de fazer as coisas. Por outro lado, será um bocado interessante se a F1 trouxer um pouco mais dos hábitos locais de cada país para os finais de semana de corrida.
 
Com o regulamento técnico estabilizado até 2020, a grande polêmica hoje gira em torno do aumento do número de corridas por temporada. Até agora o máximo que tivemos foi 20, mas o Liberty quer elevar esse número para 25 em breve.
 
Essa intenção declarada não agrada as equipes que entendem que no formato atual o desgaste do pessoal de pista será muito grande, porém o Liberty não pretende recuar. Para tanto, será necessário discutir adaptações que tornem mais leve o esforço destinado para cada GP.
 
Ross Brown, que hoje funciona como intermediário entre o grupo de mídia e os dirigentes das equipes, está levantando novamente a discussão sobre a utilidade do treino de sexta e sua possível extinção.
 
Um conversa paradoxal, uma vez que o objetivo declarado dos novos proprietários é fazer a F1 entregar mais, não menos. Alguns promotores já ampliaram o final de semana de seus GPs para quatro dias, inserindo corridas preliminares de outras categoria para aproveitar melhor todo o aparato montado para cada corrida.
 
Para além dessa questão, hoje, com os poucos testes coletivos programados por temporada, as equipes têm nos treinos de sexta uma oportunidade para testar os novos componentes que suas fábricas produzem continuamente visando desenvolver seus bólidos.
 
Outro papel importante das sextas-feiras tem sido proporcionar quilometragem para os jovens candidatos a um cockpit titular.
 
Por fim, um problema sério detectado na sexta pode ser resolvido a tempo, já no sábado poderá condenar a equipe a ficar de fora da corrida.
 
Enfim, muita coisa precisa ser pensada para que seja possível atingir a meta de 25 corridas.
 
Enquanto isso… 
 
… Max Verstappen devia ter subido ao pódio…
 
… Carlos Sainz, provando o quanto um bom piloto faz diferença, já chegou tirando o sono de Hülkenberg…
 
… dá pena ver o que a direção da Red Bull está fazendo de todo o esforço da Toro Rosso para lutar por uma boa colocação na Mundial de Construtores…
 
… tomara o orgulho ferido da Honda venha proporcionar um motor decente para o primo pobre do titio Mateschitz.
 
VIGIAR E PUNIR

COM GALID OSMAN, PADDOCK GP #101 QUESTIONA: VERSTAPPEN MERECEU PUNIÇÃO EM AUSTIN?

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