China muda regras anti-covid e reinicia conversas para receber Fórmula 1 em 2023

No final do ano passado, a China anunciou mudanças nas restrições anti-covid e, por isso, os organizadores tiveram discussões internas com a F1 para tentar receber a categoria em 2023

No início de dezembro, a volta da China ao calendário da Fórmula 1 em 2023 foi oficialmente cancelada. A categoria anunciou que a etapa programada para 16 de abril, quarta prova do campeonato, não iria mais acontecer por causa do rigor das regras sanitárias do país, ainda em decorrência da pandemia da Covid-19. No entanto, os organizadores do evento querem reverter a situação.

No final do ano passado, a China anunciou que encerraria a quarentena para entrada no país — que determinava cinco dias em um centro de isolamento e outros três em casa para aqueles que contraíssem a doença — a partir do dia 8 de janeiro.

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O presidente Xi Jinping pediu “medidas eficazes” para “proteger vidas”, já que as duras restrições faziam parte da medida “covid zero”. Por isso, segundo informa a versão chinesa do site Motorsport, os organizadores tiveram discussões internas com a F1 e já há uma data para uma nova reunião neste mês. É importante ressaltar que a categoria não anunciou ainda nenhum outro local como substituição para o fim de semana do dia 16 de abril.

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GP DA CHINA; XANGAI; FERRARI;
Política anti-covid foi o motivo do cancelamento do GP da China (Foto: Scuderia Ferrari)

 GRANDE PRÊMIO apurou que Portugal já possui negociações em andamento para voltar ao calendário da F1 em 2023. As chances do circuito do Algarve sediar novamente uma prova “são reais”.

Há um entrave, porém: o fim de semana do GP da China seria entre os dias 14 e 16 de abril. Acontece que Portimão já tem programação marcada para o mesmo fim de semana, a segunda etapa do Mundial de Endurance. Entende-se que a prova do WEC possa ser adiada em uma semana.

De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a China registrou até 1 de dezembro um total de 9.691.112 casos de covid-19, com 30.320 mortes. Contudo, há poucos dias, a OMS pediu mais transparência nos dados, já que o governo chinês comunicou no dia 25 de dezembro que não divulgaria mais informações diárias sobre a situação no país.

A China estreou no calendário da F1 em 2004. Desde então, foram 16 provas ininterruptas até 2019, a última vez que a categoria correu em Xangai. Na ocasião, Lewis Hamilton comandou o 1-2 da Mercedes junto a Valtteri Bottas, com Sebastian Vettel — então na Ferrari — completando o pódio.

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