Chefe da Ferrari defende Mercedes e diz que acusação de sabotagem “é irracional”

De acordo com Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, pensar em prejudicar o próprio piloto é algo "completamente fora do escopo" em meio à uma disputa tão acirrada como a da temporada 2024 da Fórmula 1

Futuro chefe de equipe de Lewis Hamilton na Fórmula 1, quando o britânico arrumar as malas e se mudar para a Ferrari em 2025, Frédéric Vasseur saiu em defesa de Toto Wolff, comandante da Mercedes, acusado de estar sabotando o heptacampeão na temporada 2024. De acordo com o dirigente francês, é “completamente irracional” imaginar que alguém poderia ser capaz de prejudicar um de seus próprios pilotos.

Com dificuldades para superar George Russell tanto no duelo de classificação quanto no de corrida, o #44 das Flechas de Prata chegou a declarar durante o fim de semana do GP de Mônaco que “não tinha uma resposta clara” para justificar a queda de rendimento do W15, afirmando ainda que não possuía nenhuma esperança de conseguir derrotar seu colega de garagem. As declarações atiçaram os fãs do piloto, que espalharam a narrativa de que Lewis poderia estar sendo prejudicado.

No entanto, durante a coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (20), em Barcelona, Hamilton descartou qualquer possibilidade de sabotagem por parte da Mercedes e ainda pediu “apoio, não negatividade”. Porém, a situação piorou nesta sexta-feira, quando um e-mail enviado por um remetente anônimo chegou na caixa de entrada de algumas das autoridades da F1 com diversas acusações contra a esquadra da estrela de três pontas. A equipe, por sua vez, decidiu envolver a polícia no caso.

Após o fim do TL2, enquanto abordava um pouco mais sobre as performances de Charles Leclerc e Carlos Sainz no circuito da Catalunha, Vasseur foi questionado sobre a situação na rival. Sem pensar duas vezes, o mandatário saiu em defesa de Wolff, colega de profissão. “Isso é completamente irracional e ninguém no paddock poderia fazer algo assim”, disse Frédéric.

Frédéric Vasseur será chefe de equipe de Lewis Hamilton na Ferrari em 2025 (Foto: Reprodução)

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De acordo com o chefe da escuderia de Maranello, é totalmente inimaginável pensar que alguém poderia sequer cogitar a possibilidade de sacrificar um de seus pilotos em meio à disputa acirrada que está acontecendo na categoria. “Estamos todos lutando pelo campeonato e a cada final de semana tentamos somar mais pontos do que os demais”, continuou.

“Como você pode imaginar alguém dizendo: ‘Lewis? Não queremos mais somar pontos com ele’. Isso, para mim, é completamente irracional e completamente fora do escopo de uma pessoa que está fazendo exatamente o mesmo trabalho que o meu”, finalizou o comandante da Ferrari.

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