Chefe da Red Bull aponta possível saída da Renault da F1 em 2017 e destaca “período precário” em compromisso com futuro

O chefe da Red Bull, Christian Horner, deixou clara a preocupação sobre o futuro da Renault na F1. A marca francesa, fornecedora de motor durante os títulos mundiais da equipe dos energéticos, não sabe se fica na F1 após o fim do contrato em vigor, em dezembro de 2016. Para Horner, depende de se a F1 vai permitir mudanças no motor durante a temporada

Redação GP 08/06/2015    14:22    2min    Fórmula 1

Muito em breve a F1 vai precisar tomar uma decisão: permite mudanças no meio de temporada feitos pelas fabricantes de unidades de força ou perde uma de suas fornecedoras. Foi isso que disse o chefe da Red Bull, Christian Horner, reforçado pelo diretor-esportivo da Renault, Cyril Abiteboul, após um GP do Canadá que sublinhou novamente as fraquezas do motor da marca francesa.

 

Segundo as regras atuais de motores turbo, as fornecedoras de motor devem submeter seu programa final até 28 de fevereiro, sem poder fazer atualizações por conta de desempenho após disso. No ano passado, quando o Grupo de Estratégia votou para permitir mudanças durante a temporada, a Mercedes se opôs. Para que acontecesse a mudança, teria de haver unanimidade a favor.

Cyril Abiteboul, diretor-esportivo da Renault, e Christian Horner, chefe da Red Bull (Foto: Getty Images)

Perguntado se crê que a rival alemã pode mudar de opinião, Horner respondeu que "obviamente eles não precisam, mas é um período precário em termos do comprometimento da Renault com o futuro". E concluiu. "Se a F1 pode se dar ao luxo de perder uma fabricante, então siga com 28 de fevereiro". 

 

Abiteboul justificou o medo do chefe da Red Bull ao dizer ele mesmo que o futuro da marca na F1 está em dúvida.

 

"Não haverá um futuro para a Renault na F1 se não tivermos um motor competitivo", falou com todas as letras.

 

Segundo a rede de TV inglesa BBC, Abiteboul falou que a companhia está em debates sobre a forma como deve permanecer na F1 depois do fim do seu contrato com a Red Bull em 2016. A Renault pode manter os laços com o time dos energéticos, adquirir um time próprio ou deixar a categoria. De acordo como diretor, "tudo está em aberto".

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