Chefe da Porsche reafirma que F1 está fora dos planos do grupo Volkswagen: "Não foi seriamente discutido nos últimos meses"

Matthias Müller, chefe da Porsche, se mostrou espantado com a continuação dos boatos de que algumas das montadoras do grupo Volkswagen poderia ingressar na F1 num futuro próximo. De acordo com Müller, os boatos não possuem fundamento e a ideia de entrar na F1 está cada vez mais longe de acontecer

A Porsche continua negando em nome da sua empresa-mãe, a Volkswagen, um possível interesse de a marca alemã ingressar na F1 num futuro próximo. Alguns dias atrás, o diretor de pesquisa e desenvolvimento, Wolfgang Hatz, já havia negado a especulação, agora Matthias Müller, chefe da Porsche, foi o responsável pela negativa.
 
Müller se mostrou impressionado com a continuidade da conversa sobre a possível entrada de uma das empresas da VW na F1 mesmo com as sequenciais negativas vindas da Alemanha. E reafirma: o WEC é o projeto de Porsche e Audi. 
O Porsche #20 seguido de perto pelo Toyota #7 (Foto: Gabriel Pedreschi)
"Acreditamos que a LMP1 é o futuro. Em constrate, a F1 parece cada vez mais difícil", disse.
 
No momento, a Audi é a maior favorita para representar a Volkswagen no Mundial de F1, especialmente após contratar Stefano Domenicali para trabalhar com o time. Mesmo assim, Müller nega de forma veemente a possibilidade. 
 
"Continua aparecendo. Eu simplesmente não sei de onde vem. Deixe-me dizer: nas discussões em que estive, a F1 nunca foi seriamente discutida nos últimos meses. A F1 custa muito dinheiro, eu sei quanto as companhias bem sucedidas estão investindo por ano", seguiu.
 
Por fim, o chefe ainda citou a eventual saída de Bernie Ecclestone do comando da F1 num futuro próximo como mais uma garantia de que nenhuma das companhias do grupo Volkswagen devem se concentrar em um projeto na categoria.
 
"Não há motivo para que nós digamos que a entrada na F1 é sequer vagamente interessante de considerar", encerrar.

Apesar do não envolvimento com a F1 como categoria, a Porsche terá Nico Hülkenberg para duas etapas do WEC em 2015: as 24 Horas de Spa-Francorchamps e as 24 Horas de Le Mans.
 

NADA DE CONSERVADORISMO 
Diretor de competições da Pirelli, Paul Hembery entende que as estratégias de pneus nesta temporada podem se mostrar muito mais agressivas do que em 2014. A fabricante italiana não está fazendo nenhuma mudança drástica em seus compostos, apenas o pneu traseiro foi aperfeiçoado, especialmente no que diz respeito à distribuição da temperatura, que será maior agora. A ideia é melhorar o desempenho em corrida e tornar a borracha mais consistente.
 
Além disso, o composto supermacio também sofreu pequenas alterações para aumentar a "escala de trabalho", na tentativa de aumentar a possibilidade de outras táticas. Por isso, Hembery crê que 2015 será uma "evolução e não mais uma revolução" no que diz respeito à performance dos compostos.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO. 

UM ANO MAIS
Bicampeão da MotoGP e longe da categoria desde 2012, quando anunciou a precoce aposentadoria, Casey Storner renovou seu vínculo com a Honda para continuar o trabalho de desenvolvimento das motos da marca japonesa no Mundial em 2015.
 
Como piloto de testes, o australiano vai realizar ainda mais dois treinos com a fabricante nesta temporada. A primeira bateria de treinos vai acontecer em Sepang, na Malásia, entre os dias 29 e 31 de janeiro, enquanto a segunda sessão está marcada para o decorrer do campeonato, mas sem data estabelecida ainda.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

EXPECTATIVA SEMPRE ALTA
Perto de estrear na F1, Felipe Nasr admitiu que a expectativa já é bastante elevada para a primeira temporada no Mundial, especialmente por ser um piloto brasileiro. O brasiliense de 22 anos justifica a cobrança devido ao histórico vitorioso do país na principal categoria do automobilismo mundial, que teve dois tricampeões, Ayrton Senna e Nelson Piquet, além de Emerson Fittipaldi, que obteve dois títulos no início dos anos 70. Nasr também citou o sucesso do ex-colega da Williams, Felipe Massa, que chegou a disputa a taça com Lewis Hamilton em 2008.
 
Depois de terminar a GP2 em terceiro no ano passado e atuar como reserva na equipe de Grove, Nasr assinou contrato com a Sauber e já reconhece que o fato de apenas estar na F1 não significa sucesso garantido.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.