Chefe da Mercedes manifesta apoio e diz que explicação da McLaren para acidente de Alonso é “inteiramente plausível”
Toto Wolff, chefe da Mercedes, manifestou apoio à McLaren com relação às explicações quanto ao acidente de Fernando Alonso e disse que espanhol agiu certo ao aceitar a recomendação médica
Chefe da Mercedes, Toto Wolff manifestou apoio à rival McLaren em meio às especulações sobre o acidente de Fernando Alonso durante a segunda bateria de testes da pré-temporada em Barcelona. Como consequência da batida, o espanhol ficou de fora da sessão final de atividades e também da abertura do Mundial, neste fim de semana, na Austrália.
A ausência do bicampeão e as circunstâncias do impacto com o muro da curva 3 do circuito catalão ainda são motivos de rumores. E, inclusive, a falta de informações precisas sobre o acidente fez ventilar na imprensa europeia a notícia de as equipes estavam cogitando boicotar a prova australiana, mas logo o promotor da corrida em Melbourne negou qualquer possibilidade de protesto.
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Diante desse cenário, Wolff revelou que os times da F1 receberam todos os dados sobre o incidente com Alonso. "Se houvesse qualquer coisa que as equipes precisassem saber a mais, seria dito. A FIA está de olho em tudo", explicou o dirigente à emissora austríaca ORF.
O chefe de Nico Rosberg e Lewis Hamilton também deixou claro que a explicação dada pela McLaren foi “inteiramente plausível” e, dada a situação competitiva do time inglês, faz sentido que “Alonso também tenha tempo para descansar”.
"Muitas vezes acontecem acidentes simples, mas que geram consequências mais sérias. Fernando teve uma concussão e agora precisa cuidar de si mesmo. Por isso, faz mais sentido descansar e se recuperar adequadamente do que viajar meio mundo e guiar um carro que pode ainda não ser competitivo na primeira corrida", acrescentou o austríaco.
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O brasileiro Felipe Massa se mostrou contente com o desenvolvimento do motor Mercedes para a temporada 2015 do Mundial de F1, mas quer ver a montadora alemã extraindo ainda mais performance do já superior V6 turbo. "Eu espero que tenha mais por vir", afirmou o piloto da Williams. Neste ano, o limite de unidades de força que podem ser usadas durante toda a temporada caiu de cinco para quatro. Isso significa que cada um precisará ser usado em média por cinco corridas.