Chefe da Force India critica Grupo de Estratégia e se opõe à proposta de carros clientes: “Nunca apoiei o conceito”

Chefe da Force India, Vijay Mallya afirmou que nunca apoiou o conceito de carros clientes e avaliou que a proposta é apenas uma maneira de responder como encher o grid se as equipes menores desaparecerem. Dirigente também criticou o Grupo de Estratégia da F1 e ponderou que os times que comandam a coligação estão apenas pensando em seus próprios benefícios

Chefe da Force India, Vijay Mallya é mais um a se opor à ideia de carros clientes na F1. Na visão do dirigente, ainda existem muitas dúvidas em relação ao funcionamento desta proposta, como, por exemplo, custos e níveis de competitividade.
 
Falando à publicação norte-americana ‘Motorsport.com’, Mallya afirmou que nunca apoiou a ideia e listou uma série de dúvidas a respeito da proposta.
Vijay Mallya afirmou que o Grupo de Estratégia da F1 não produz resultados (Foto: Getty Images)
“Nunca apoiei o conceito de carros clientes”, começou Mallya. “Se os quatro grandes que controlam a maioria do Grupo de Estratégia vão virtualmente afastar os times pequenos e aí encher o grid com seus próprios carros clientes, temos de ver o quão isso será atraente para a audiência, como serão os custos realmente e, mais importante, como um carro cliente pode ser tão competitivo quanto um carro do construtor”, questionou.
 
 “E as atualizações? E quanto ao intervalo de tempo para entregar as atualizações ao cliente? Têm muitas questões pendentes que as pessoas não parecem avaliar em detalhes”, opinou. “Tem apenas um comunicado vazio, ‘carros clientes’, com a meta de talvez responder uma questão inevitável: se os times pequenos desaparecerem, como você enche o grid?”, seguiu.
 
Ainda, o chefe do time de Nico Hülkenberg e Sergio Pérez seguiu a linha de Graeme Lowdon, diretor-esportivo da Manor Marussia, e avaliou que o Grupo de Estratégia da F1 não está funcionando.
 
“O Grupo de Estratégia não é nada além dos quatro grandes decidindo o caminho que o esporte deve seguir”, opinou. “E cada um protege o seu, seus próprios interesses, e é isso. Você só tem de aprender a viver com essa situação, não importa o quão inaceitável ou impraticável isso possa ser”, criticou.
 
“Têm reuniões que não produzem resultado algum, não tem medidas de corte de custos, nada que seja realmente endereçado à sustentabilidade da F1”, criticou. “Então até que os quatro grandes times tenham responsabilidade pelo esporte como um todo, enquanto eles continuem a defender seu lado, nada vai acontecer”, concluiu.
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