Bottas afirma ter liberdade para brigar com Hamilton e nega ter papel de coadjuvante na Mercedes

Valtteri Bottas não poderia estar mais satisfeito com sua atual situação na F1. Mal chegou na metade do campeonato e já tem seu contrato com a Mercedes renovado para 2019 – e sem o papel de fiel escudeiro de Lewis Hamilton, como ele próprio afirmou.
 

Atualmente, o finlandês aparece na quarta colocação no Mundial de Pilotos, somando 122 pontos e cinco pódios – tem apenas um abandono na temporada. Sua desvantagem para o ponteiro inglês é de 66 tentos.
 

Ao falar sobre a renovação de mais um ano com o time alemão, o #77 não escondeu a satisfação e orgulho. “Obviamente neste ponto da temporada é bom saber o que você vai fazer no próximo ano, te dá uma maior confiança”, falou em coletiva de imprensa.

“Estou muito feliz e orgulhoso em ser um membro da equipe novamente. O time estava avaliando todas as opções disponíveis e me sinto feliz que me escolheram, e não outro piloto. A equipe sabe dos meus resultados e desempenho e sabem o que posso conquistar. É um bom passo para o próximo ano”, completou.
 

No entanto, nem tudo são flores. A Mercedes foi protagonista de uma ordem de equipe no GP da Alemanha, onde pediu para que Bottas não disputasse a primeira colocação com Hamilton e segurasse o segundo lugar.
 

Valtteri encarou tudo com naturalidade, dizendo que tem liberdade sim para disputar com o companheiro de equipe, e acredita que não tem papel de fiel escudeiro ou de segundo piloto dentro do time. “Acredito que ainda estamos liberados para brigar".

"Deve-se analisar corrida a corrida, mas não há nenhum plano de eu ter um papel de coadjuvante. Perdemos muitos pontos nas três corridas seguidas, então entendo a posição do time, estávamos lado a lado. Acredito que teriam feito o mesmo caso eu estivesse na liderança naquele momento”, encerrou.

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