Bicampeão, Häkkinen elogia temporada de Rosberg e diz que rivalidade com Hamilton deve continuar “por enquanto”

Mika Häkkinen, duas vezes campeão mundial de F1 e ex-cliente de Keke Rosberg, defendeu Nico Rosberg, dizendo que o alemão fez grande temporada e que não deve sofrer animosidade por ter perdido o campeonato para Lewis Hamilton, já que apenas um piloto pode ser campeão em cada ano

Nico Rosberg ganhou um defensor de peso após perder o título mundial de 2014 para Lewis Hamilton: o bicampeão da F1, Mika Häkkinen. Para Häkkinen, que chegou a ser agenciado pelo pai de Nico, Keke Rosberg, o alemão foi muito bem em 2014 e tem tudo para se recuperar em 2015.
 
Häkkinen lembrou que apenas um piloto pode ser campeão e que embora Hamilton tenha levado a melhor na briga, ninguém deve descontar ou menosprezar o trabalho de Rosberg, que mesmo na última etapa da temporada faturou a pole. Na corrida, acabou tendo problemas.
 
"Apenas um piloto pode vencer o campeonato cada ano, e dessa vez foi Lewis. Mas de nenhuma forma alguém deve descontar isso em Nico. Ele também guiou muito bem durante a temporada, inclusive sendo o melhor de novo na classificação em Abu Dhabi", disse.
Duas vezes campeão mundial, Mika Häkkinen defendeu Nico Rosberg (Foto: Getty Images)
Häkkinen entende de brigas pelo título. Em 1998, primeira vez que teve chance de disputar o caneco, levou a melhor contra Michael Schumacher após os dois chegar ao penúltimo final de semana do ano empatados. O finlandês, então, levou sua McLaren a vitórias em Luxemburgo e Japão, selando o título.
 
No ano seguinte, 1999, Häkkinen voltou a levar a melhor numa disputa com uma Ferrari. Agora, a de Eddie Irvine, já que Schumacher perdeu seis etapas da temporada por uma perna quebrada em Silverstone. A diferença no final das contas foi de apenas dois pontos, e isso após Irvine chegar ao GP do Japão, encerramento da temporada, na liderança. Häkkinen venceu, com Irvine em terceiro.
 
No entanto, a sequência da McLaren foi interrompida em 1999, com uma Ferrari mais forte e um Schumacher imparável. Häkkinen brigou, mas teve de se contentar com o vice. Schumacher ainda venceria nos quatro anos seguintes, enquanto Häkkinen deixou a F1 em 2001.
 
Enquanto a continuação do domínio da Mercedes em 2015 é quase um consenso, o bicampeão foi ponderado. Disse que não sabe se será possível manter a frente em relação as adversárias, mas que a rivalidade entre Hamilton e Rosberg deve continuar. 
 
"É uma resposta difícil, nesse momento, porque não vimos os carros da próxima temporada na pista. Mas creio que pelo menos a rivalidade entre Lewis e Nico vai continuar por enquanto. Sei que Nico está muito motivado para ganhar o campeonato ano que vem, então será interessante ver se o carro da Mercedes em 2015 funciona melhor para um dos pilotos", encerrou.
KMAG ou JB?

A próxima quinta-feira (4) tende a ser decisiva para a McLaren definir sua vida para 2015. É a data em que está marcada uma reunião de sua cúpula para deliberar quem vai ser o companheiro de Fernando Alonso — de quem não há dúvida alguma sobre o futuro na F1. À mesa, vão estar dois homens, dentre outros, para resolver uma briga de foice: Ron Dennis, que nos últimos anos voltou com força e ambição ao comando da McLaren, mas ainda é acionista minotário; e Mansour Ojjeh, detentor de 40% dos papéis da equipe.

Kevin Magnussen ou Jenson Button? Leia a reportagem no GRANDE PRÊMIO.

(DES)ORGANIZAÇÃO DAS 6HSP

Piloto à parte, o trabalho de Emerson Fittipaldi como promotor das 6 Horas de São Paulo, do WEC, deixou a desejar na terceira edição do evento. Leitores do GRANDE PRÊMIO que compareceram ao autódromo se queixaram de uma série de problemas na organização, que também não satisfez plenamente a FIA.

Em geral, o público se queixou que a organização dentro do complexo de Interlagos era deficiente. As filas eram confusas e pouco respeitadas, a visitação aos boxes foi fechada antes do previsto, bem como eram fracas a checagem dos ingressos na entrada das arquibancadas e as revistas na chegada ao circuito.

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UM CARA DE SORTE

Mark Webber avaliou que foi um “cara de sorte” no acidente que sofreu na hora final das 6 Horas de São Paulo, a etapa do Brasil do Mundial de Endurance. No último domingo (30), o australiano se enroscou com a Ferrari de Matteo Cressoni na curva do Café e acabou destruindo o protótipo #20 da Porsche. Webber sofreu uma concussão e não tem memória do acidente, mas escapou sem maiores lesões — só se queixou de fortes dores de cabeça.

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