Barrichello considera saudosismo do público da F1 natural, mas crê em “campeonato muito disputado” em 2015

Piloto com mais corridas disputadas na história do Mundial de F1, Rubens Barrichello disse que a categoria sempre procura evoluir e que é natural que o regulamento atual seja criticado. Ele acredita que o campeonato deste ano tende a ser mais disputado que o do ano passado

A F1 será mais disputada em 2015 do que em 2014. É nisso que acredita o piloto que mais corridas disputou na categoria, Rubens Barrichello.

 
Depois de um ano de domínio enorme da Mercedes, Barrichello pensa que é natural que a concorrência se aproxime das Flechas Prateadas e as disputas sejam mais próximas neste ano. O piloto também afirmou que considera normal o saudosismo que o público tem com relação ao passado e minimizou as críticas que são feitas ao regulamento atual da categoria.
 
“Eu acho que é notável que nós, seres humanos, vamos dizer ‘que saudade daquela época em que era assim ou assado’. Não vai mudar nunca. Somos saudosistas. Mas provavelmente o meu filho vai ter saudade da época de 2015 quando chegar a uma certa idade”, declarou em um evento de sua equipe de Stock Car nesta segunda-feira (9) em São Paulo.
Rubens Barrichello e Ingo Hoffmann opinaram sobre a F1 atual (Foto: Miguel Costa Jr/Medley)
“A F1 é como a vida. Aprendi que 33% gostam de mim, 33% não gostam e 33% não se importam, e com a F1 é igual. Aqueles que gostavam, vão passar a não gostar. Aqueles que moram do lado do autódromo começaram a adorar porque não tem barulho. Então isso sempre vai existir e a gente não vai fazer todo mundo feliz”, comentou Barrichello, que disputou sua última corrida em 2011.
 
“O intuito natural da F1 é de melhora. Alguns falavam que não tinha ultrapassagem, criou o DRS, acham que é muito fácil. Acredito que teremos um campeonato muito disputado. Sempre após uma mudança muito grande no regulamento existe alguma equipe que sobressai e, no segundo ano, algumas copiam ou fazem melhor”, acrescentou. “O mais legal de tudo é ter dois brasileiros, e vou continuar torcendo.” 
 
Acompanhando Barrichello, o ex-piloto de F1 Ingo Hoffmann também deu seu pitaco sobre o tema. “A gente sempre fica se apegando ao passado. Tudo se evolui. Em função de toda essa evolução, de todo o nivelamento técnico dos carros e dos pilotos, a gente tem que criar maneiras artificiais,. Em razão disso é que as ultrapassagens não acontecem”, afirmou. “Aqui na Stock Car, foi o push-to-pass. Na F1, é o DRS.”
 
Ingo está se preparando para retornar à Stock Car após seis anos. Aposentado desde 2008, ele correrá junto de Barrichello na Corrida de Duplas no próximo dia 22 de março, em Goiânia. Aos 62, o ‘Alemão’ brincou e disse que até pediu uma vaga para idoso no estacionamento do circuito.

EU QUERO É MAIS

O brasileiro Felipe Massa se mostrou contente com o desenvolvimento do motor Mercedes para a temporada 2015 do Mundial de F1, mas quer ver a montadora alemã extraindo ainda mais performance do já superior V6 turbo. "Eu espero que tenha mais por vir", afirmou o piloto da Williams. Neste ano, o limite de unidades de força que podem ser usadas durante toda a temporada caiu de cinco para quatro. Isso significa que cada um precisará ser usado em média por cinco corridas.

O FOCO É 1

Kevin Magnussen achou que não teria mais chance de andar na F1 em 2015, depois que a McLaren decidiu contratar Fernando Alonso para reeditar, ao de Jenson Button, a parceria com a Honda na maior das categorias. O piloto, que vinha da primeira temporada como titular, foi rebaixado para o posto de reserva. Só que o estranho acidente do espanhol durante a segunda semana de testes da pré-temporada mudou todos os planos da equipe inglesa e do próprio bicampeão.

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