Ausência nos testes em Jerez não vai prejudicar adaptação de Maldonado, acredita Boullier
Mesmo com ausência da Lotus em Jerez, o chefe de equipe Éric Boullier acredita que Pastor Maldonado não terá sua adaptação prejudicada
Pastor Maldonado vai passar por um importante processo de transição. O venezuelano, ex-piloto da Williams, usará as cores da Lotus em 2014. Com a ausência da equipe britânica nos testes em Jerez, muito se questiona se Maldonado terá dificuldades para realizar tal transição. Para Éric Boullier, chefe de equipe, isso não vai ocorrer.
“Ele deve estar habilitado a guiar, afinal, já teve três anos de experiência na F1”, disse o francês para a ‘Autosport’.
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Boullier ainda acredita que tal adaptação será necessária a todos e, guiar a Lotus ou a Williams, não faria diferença para Maldonado.
“Dirigir um carro em 2014 aqui ou na Williams, exigiria o mesmo processo de adaptação para ele”, argumentou Boullier.
O chefe de equipe acha que o entrosamento entre Maldonado e o time pode demorar, mas pensa que não seriam os dois dias em Jerez que mudariam este quadro.
“Pode levar um tempo para ele conseguir a perfeita comunicação com os engenheiros e o resto do time. Porém, não acredito que dois dias de treinos fariam alguma diferença”, disse.
O homem forte da Lotus afirma que não terá problemas com o venezuelano, visto que já trabalharam juntos na DAMS, onde Boullier era chefe de equipe, em 2005.
“Conheço ele há muito tempo, trabalhei com ele na World Series”, contou Boullier.
Sobre o relacionamento de Pastor com o restante da equipe, o francês garantiu que vai caminhando bem, mas falta avaliar o trabalho nas pistas.
“Ele veio aqui, fez alguns exercícios e testou no simulador. Todos gostaram muito dele como pessoa, o veremos como piloto mais tarde”, disse.
Boullier concluiu mostrando confiança em Maldonado e dizendo acreditar em bons resultados vindos do piloto venezuelano.
“Ele venceu em Mônaco em várias categorias e ganhou uma prova na Espanha com seus méritos. Se ele mentalmente estiver bem, sendo rápido como é, sei que pode fazer um trabalho decente”, garantiu Boullier.