Aos 32 anos, Alonso cita “lista com nomes muito importantes” e descarta aposentadoria antes do tricampeonato

Em entrevista à emissora britânica BBC, Fernando Alonso afirmou que não pretende pendurar o capacete antes de conquistar seu terceiro título na F1. Asturiano garantiu que confia na capacidade da Ferrari de produzir um carro com que ele possa realizar esse sonho

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Fernando Alonso ainda não desistiu do sonho do tricampeonato. Aos 32 anos, o piloto asturiano garantiu em entrevista à emissora britânica BBC que não vai parar enquanto não conquistar seu terceiro título na F1.
 
Em três das últimas quatro temporadas do Mundial, Alonso terminou com o vice-campeonato, atrás de Sebastian Vettel. Em 2014, Fernando soma 61 pontos e ocupa o terceiro posto na classificação, atrás de Nico Rosberg e Lewis Hamilton. 
Fernando Alonso negou problemas de relacionamento com o presidente da Ferrari (Foto: Getty Images)
“Nós ainda estamos famintos por sucesso, esperando pela nossa oportunidade de nos tornarmos campeões”, falou Alonso. “Esta é a meta principal e você não pensa em se aposentar até ter alguma satisfação”, defendeu. “É uma coisa pela qual estou trabalhando e esperando”.
 
Alonso, que conquistou os títulos de 2005 e 2006 com a Renault, avaliou que o terceiro título o colocará em uma seleta lista de campeões, que conta com Jack Brabham, Jackie Stewart, Niki Lauda, Nelson Piquet e Ayrton Senna.
 
“Não que eu não esteja feliz com dois, mas o terceiro te coloca em uma lista com nomes muito importantes”, defendeu.
 
Questionado por quanto tempo conseguiria se manter em alto nível, Alonso respondeu: “Acho que consigo continuar por tempo o bastante para vencer e ser competitivo por mais alguns bons anos. Não sei quantos – três, cinco, sete. Acho que não deve ser um problema”.
 
Mesmo em busca do terceiro título, Alonso afirmou que sua permanência no esporte dependerá também de por quanto tempo ele continuará curtindo o esporte, mas admitiu que já não gosta de alguns aspectos da atual F1.
 
“Os novos carros da F1 são mais pesados, mas lentos, é difícil de entender o que o carro está fazendo, você não pode forçar por toda a corrida”, indicou. “Você força duas voltas e aí você economiza pneus até a próxima parada. Às vezes você nem ao menos força. Isso não é uma coisa que os pilotos gostam de fazer”, defendeu.
 
“Não é um problema de por quanto tempo você pode manter este nível, é um problema do quanto vou me divertir guiando estes carros no futuro”, considerou.
 
Alonso, entretanto, negou que esteja frustrado por conta do desempenho da Ferrari. “Simplesmente estou faminto pela vitória”, declarou. “No momento, nós estamos muito longe. Isso não é frustração, é só que nós precisamos melhorar”, ponderou.
 
Ainda, Fernando negou os rumores de que tenha um relacionamento difícil com Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari. “Nós nos falamos muito, muito frequentemente. Uma vez por semana”, contou. “Quando é fim de semana de corrida, nós nos falamos três vezes. Às vezes eu falo mais com ele do que com a minha família. Não existe problema nenhum”, assegurou. 
 
Por fim, o asturiano, que tem contrato com Maranello até o fim de 2016, reforçou que confia na capacidade da Ferrari de construir o carro que ele precisa para alcançar o sonho do terceiro título.
 
“Eu devo, e preciso, acreditar”, disse. “O potencial está lá. Nós temos todos os ingredientes e simplesmente precisamos colocar todos eles juntos”, apontou. 
 
“Tenho muito orgulho de ser parte deste time e eu sei que vencer com a Ferrari vai significar mais do que vencer com outro time”, concluiu.

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