Ansioso por desafio na Renault, Ricciardo admite que decisão de deixar Red Bull “foi a mais difícil da vida”

Um dia após a confirmação de que vai correr pela Renault a partir da próxima temporada, Daniel Ricciardo usou as redes sociais para falar da “decisão mais difícil da vida” e agradecer à Red Bull pela chance de andar na F1 e pelos “anos incríveis” desde que entrou para o programa de jovens pilotos da marca austríaca, ainda em 2008.

 

Em seu último ano de contrato, Daniel teve conversas com a Ferrari e até mesmo com a McLaren. Em um dado momento, pareceu que o caminho seria o da renovação com os taurinos, mas o #3 surpreendeu no fim desta semana ao optar pela Renault. O novo vínculo tem duração de dois anos. E partir de 2019, Ricciardo terá Nico Hülkenberg como companheiro de equipe.

 

No vídeo postado há pouco, o piloto se disse triste por deixar a equipe que o revelou para a F1, mas garantiu que está ansioso por um novo desafio e que esse é o momento certo para alçar voos diferentes. “A notícia está aí, é real. De longe foi a decisão mais difícil que já tomei na minha carreira no esporte. 29 anos neste planeta e, na verdade, foi também a decisão mais difícil que tomei na vida”, falou Daniel.

“Estou triste de deixar a Red Bull. Absolutamente triste. Mas animado pelo desafio na Renault. Mas foi uma grande jornada na Red Bull. Eu entrei para o programa de jovens pilotos em 2008. Tantas lembranças incríveis. Acho que sempre serei muito grato por tudo e nunca vou esquecer disso.”

 

“Pessoalmente, senti que é a hora certa para seguir em frente e ter um novo recomeço em outro lugar. Acho que vai ser bom para mim, é saudável. Muito ansioso para ver como as coisas vão ser na Renault. Tenho agora de agradecer à equipe Red Bull e à empresa Red Bull por tudo que fizeram por mim”, concluiu.

 

Há cinco anos como titular na Red Bull, Ricciardo chegou à F1 por meio do programa de jovens pilotos da equipe austríaca, em 2011, que o colocou na extinta HRT antes de ingressar na Toro Rosso. Em 2014, Daniel foi promovido ao time principal, com quem venceu sete vezes na F1. A última vitória aconteceu em Mônaco.

 

O australiano também era considerado o centro do mercado de pilotos e seu movimento agora deve desencadear uma série de mudanças no grid. A Red Bull ainda não se pronunciar sobre o substituto do australiano, o nome na linha do programa é o de Pierre Gasly. Mas há também Carlos Sainz, que vem sendo associado a uma possível ida para a McLaren.

 

Até o momento, somente a dupla de Renault e Mercedes, Sebastian Vettel (Ferrari) e Max Verstappen (Red Bull) estão garantidos em suas equipes para 2019.