Alonso vê singularidade nas ideias da Honda e nega “medo de que o carro do próximo ano não esteja em nível top”

A Honda não vive uma temporada fácil em seu retorno à F1, mas apesar de todas as dificuldades, segue fiel à política de não contratar engenheiros com experiência no Mundial, depositando sua fé nos funcionários da fábrica de Sakura, no Japão.

 

Após mais um fim de semana problemático, desta vez em Interlagos, Fernando Alonso avaliou que, se derem certo, as ideias da Honda serão muito difíceis de serem reproduzidas por equipes rivais, uma vez que a fábrica nipônica trabalha com conceitos únicos.

Questionado se o pensamento da Honda era uma fraqueza do time, Fernando ponderou: “Pode ser uma fraqueza ou uma fórmula vencedora”.

 

 “Prefiro acreditar que é uma fórmula vencedora”, continuou. “Se você quer copiar o que a Mercedes faz, você pode se aproximar da Mercedes, mas você nunca pode ser melhor do que a Mercedes”, defendeu Fernando.

 

“Estar em outra cultura, com outra disciplina e outra ética de trabalho talvez tenha sido difícil este ano, porque um pouco do processo foi mais lento do que poderia ser, mas acho que algumas das ideias que temos são bastante únicas no paddock”, apontou. “Se as fizermos funcionar, vai ser muito difícil para qualquer outro copiar”, afirmou.

 

Mesmo sendo famoso pela impaciência, Alonso evita mostrar irritação com a Honda, mas reconheceu que “a unidade de potência não estava pronta para competir em nível top neste ano”.

 

Ainda assim, o bicampeão da F1 acredita que a McLaren tem todos os recursos necessários para dar a volta por cima.

 

“Nós temos tudo”, assegurou. “O carro está respondendo bem. Em termos de aerodinâmica, nós temos uma direção para seguir, nós estamos melhorando e eu vejo onde estou na pista, como atacamos as curvas e o quão rápidos nós somos nas curvas”, listou o espanhol.

 

“Então não tenho medo de que o carro do próximo ano não esteja em nível top”, concluiu Alonso.

 

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