Alonso vê caminho da McLaren-Honda mais difícil, mas pede cabeça fria: “Não existe melhora mágica”

Fernando Alonso manteve o discurso otimista neste seu novo ciclo de carreira em Woking. Apesar de todas as dificuldades que a McLaren atravessa nesta temporada, o bicampeão mundial, que completa nesta terça-feira dois anos sem vitória na F1, não tem dúvidas em dizer que sua equipe voltará a brigar pelas primeiras posições

Embora o cenário atual não seja nada animador para a McLaren após cinco etapas da temporada 2015 da F1, Fernando Alonso mantém o discurso otimista e tenta enxergar uma luz no fim do túnel. Um dia depois de abandonar o GP da Espanha devido a uma falha no sistema de freios do seu MP4-30, o asturiano deu entrevista a vários veículos locais. Em todas as declarações, o bicampeão do mundo preferiu enxergar o lado positivo de um período de transição vivido pela equipe nesta retomada de parceria técnica com a Honda, que regressou à F1 neste ano como fornecedora de motores do time.

Alonso, que completa dois anos sem vitória na F1 nesta terça-feira (12), entende que o desafio assumido pela McLaren é muito mais difícil em relação às oponentes do grid, mas pediu cabeça fria a todos e lembrou que não existe mágica, mas sim trabalho em longo prazo para que a lendária escuderia retome o caminho das vitórias e dos títulos.

Fernando Alonso mantém sua fé na McLaren e acredita ter chances de lutar pelo pódio ainda em 2015 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

À emissora de rádio ‘Cope’, Alonso evitou falar sobre frustração e pediu paciência aos torcedores que apoiam sua carreira. “Há grandes expectativas com McLaren-Honda. É normal quando você chega a um GP, a outro, e a outro… e está fora do Q3. As pessoas esperam uma melhora mágica, e isso não existe”, salientou.

“Há um trabalho mais focado em longo prazo. É preciso ter um pouco de paciência. Não se pode ficar triste com este projeto que temos em mãos. Estamos num período de transição, e esperamos que possamos voltar a vencer o mais breve possível”, reiterou o piloto asturiano.

Diferente de Button, que não escondeu sua frustração com o desempenho do MP4-30 no GP da Espanha e disse não ter esperanças de somar pontos nesta temporada, Fernando acredita que há um caminho bom para a McLaren percorrer ainda este ano e, talvez, com uma possível luta pelo pódio até o fim da temporada.

“Há uma equipe melhor que as demais, a Mercedes, que segue dominando. Para batê-los, é preciso ter algo radical e diferente. O caminho da McLaren-Honda é o mais difícil, onde temos todos de estar com a cabeça fria. Quando desbloquearmos todo o potencial que temos para descobrir, tomara que possamos estar entre os cinco ou seis primeiros nas corridas e poder lutar por algum pódio. Seria um objetivo muito otimista e ambicioso. Acredito nisso”, finalizou.

A VITÓRIA E A REAÇÃO?

Mesmo insistindo que não mudaria sua preparação e abordagem para a fase europeia, depois de um início de temporada bem abaixo do esperado em 2015, Nico Rosberg soube tirar bom proveito de um fim de semana pouco inspirado e cheio de problemas do líder Lewis Hamilton. E o alemão, como bem admitiu ainda em função da pole no sábado, precisava do triunfo, pelo campeonato e para si mesmo. E foi o que fez neste domingo, como resultado de um fim de semana de amplo domínio

CHATO, CHATO…

Sejamos sinceros: o GP da Espanha deste domingo não foi lá a corrida mais divertida do mundo. Não passou sequer perto disso. Teve uma boa disputa entre Daniil Kvyat e Carlos Sainz Jr. no final, mas nem entou na tela. Fora isso, o mais interessante foi a mudança de estratégia da Mercedes para que Lewis Hamilton passasse Sebastian Vettel e ficasse em segundo. 

No mais, a etapa catalã do calendário teve mesmo boas doses de zoeiras. Galvão Bueno estava insatisfeito com a FOM, Pastor Maldonado deu 'olá' a seu azar, Romain Grosjean atropelou um de seus mecânicos. Tanto que fizemos uma lista
AZAR INFINITO?

A fase de Fernando Alonso não é boa há muito tempo, e há muito se discute o quanto tem sido azarado. O espanhol teve de abandonar o GP da Espanha, vencido por Nico Rosberg, com problemas nos freios depois de viver um momento de fortes emoções nos boxes com a McLaren. Na hora de fazer seu segundo pit-stop da corrida, o espanhol não conseguiu parar o carro e por pouco não atropelou os mecânicos da equipe inglesa

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