Alonso avalia temporada como "uma das melhores da carreira", mas não crê em vitória: "Não estamos nesse nível"

Fernando Alonso falou durante coletiva oficial da FIA na manhã desta quinta-feira (6) e disse que não crê em vitória no Brasil nem em um caso de corrida caótica com muita chuva. O espanhol ainda avaliou que 2014, apesar de muito difícil para a Ferrari, é um dos melhores anos de sua carreira

O GP do Brasil será a penúltima etapa de uma temporada em que a Ferrari não apenas não venceu, mas só foi a dois pódios. E para Fernando Alonso, que falou na coletiva de imprensa da FIA na manhã desta quinta (6), nem uma eventual chuva forte durante a prova do próximo domingo em Interlagos promoveria uma chance de a equipe de Maranello anotar seu primeiro triunfo desde o GP da Espanha de 2013.
 
Segundo Alonso, nem uma prova caótica colocaria a Ferrari em condições de bater Mercedes, Red Bull e Williams e vencer o GP, pois a equipe não está "nesse nível", o de brigar por vitórias.
 
"Eu não acho que, mesmo com a chuva e caos aqui, a gente tenha chance de vencer. Na verdade, nós só tivemos dois pódios na temporada. Então, acho que só um pouco de chuva não vai nos ajudar a vencer. Não estamos nesse nível, mas vamos tentar fazer o nosso melhor. Vamos tentar apenas aproveitar as oportunidades que surgirem, com chuva ou não. Mas na chuva sabemos que é tudo muito mais arriscado e difícil. Quer dizer, você pode ganhar posições, mas pode também perder tudo", disse. 
 
"Por isso, vamos ver como o fim de semana vai seguir. Estamos há um ano sem vencer, mas acho que outros também já estiveram nessa posição. Às vezes, ficam dois, três ou mais sem vencer. No fim das contas, estamos em uma posição ainda privilegiada, mesmo neste ano com o domínio da Mercedes. Quer dizer, uma grande parte dos pilotos aqui do paddock também está há muito mais tempo basicamente sem vencer", seguiu o piloto.
Fernando Alonso (Foto: Mark Thompson/Getty Images)
O espanhol ainda avaliou o ano, mesmo complicado, como um dos melhores de sua carreira pela capacidade de vencer barreiras que apareceram durante o caminho de 2014. 
 
"É muito frustrante para o time. Estamos em uma temporada muito difícil novamente. Em um lado mais pessoal, posso dizer que foi uma das melhores temporadas da minha carreira. Eu sei que só tive dois pódios no ano, mas também tive de enfrentar grandes dificuldades e desafios neste ano. Então, acho que consegui ter grandes performances. Por isso, deste lado, estou realmente muito feliz", analisou.
 
A segunda colocação na Hungria foi avaliada pelo piloto como o melhor momento da temporada, enquanto a prova do Japão ficou avaliada como pior tanto pelo acidente de Jules Bianchi quanto pelo próprio desempenho de Alonso, que abandonou após escapar na chuva ainda antes da largada. 
 
"O melhor momento da temporada, sem dúvida, foi a Hungria. E o pior momento foi o Japão. Primeiro, porque foi terrível o que aconteceu com Jules. E depois a corrida sobre aquela chuva, atrasos, safety-car. De fato, foi o ponto mais baixo do campeonato", contou Fernando.
 
Para Alonso, a Ferrari necessita de um novo fator motivador para ajudar na execução de um novo trabalho, onde o time desenvolva o projeto sem tanta pressão.
 
"Eles precisam de uma nova motivação para trabalhar no futuro com menos pressão", avaliou o espanhol.
Fernando Alonso (Foto: Mark Thompson/Getty Images)
Sobre o futuro na categoria, o piloto negou que tenha um prazo para definir o que fará em 2015, e confirmou uma conversa com a Lotus para algo que não a F1. Alonso voltou a dizer que sabe o que vai fazer e que espera poder anunciar em breve.
 
"Não acho que exista um deadline para definir qualquer coisa. McLaren disse algo, a Lotus disse também que estava em conversa comigo para o futuro, o que é verdade, mas não é nada ligado à F1. São negócios. É outro projeto que podemos ter juntos. Mas, como disse, são negócios, nada a ver com a F1. E, sim, todo dia nasce um rumor. Hoje mesmo eu acho que li que eu estava comprando a Marussia. Mas isso absolutamente não é verdade", afirmou.
 
"Na verdade, são as mesmas coisas de sempre. Mas o que importa mesmo é que temos uma decisão e eu vou segui-la. Vamos seguir essa direção. E espero que vocês saibam logo", concluiu. 
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