Aliviado por encerrar jejum de 12 GPs, Alonso alfineta: “Há pilotos que não ganham há 50 ou 60 corridas”

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Passar 12 corridas sem vencer foi demais para Fernando Alonso. Antes da vitória conquistada no último domingo (14), no GP da China, o último triunfo do espanhol fora conquistado no GP da Alemanha, em julho do ano passado. Nesse período, o piloto subiu ao pódio oito vezes, incluindo as seis corridas que fecharam a temporada 2012, mas isso não o satisfez. Por isso, o asturiano se mostrou aliviado por voltar a vencer. E, com a língua afiada, lançou uma indireta para o brasileiro Felipe Massa, que não vence desde 2008.

Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva no paddock do circuito de Sakhir, palco da quarta etapa do Mundial de 2013, o GP do Bahrein, Alonso falou sobre o tema e relembrou seu estado de alegria após completar a 56ª e última volta em Xangai.

Desde a última vitória de Massa na F1, Alonso já ganhou dez corridas, todas pela Ferrari (Foto: Studio Colombo/Ferrari)

“Estava muito feliz, já que passar um tempo longe do pódio havia sido difícil”, declarou o ferrarista. “Estávamos há onze ou doze corridas sem ganhar, se bem que estávamos constantemente no pódio. Mas também há muitos outros pilotos com supercarros que não ganharam nenhuma corrida das últimas 50 ou 60”, disparou.

Quem se encontra nessa situação é o seu companheiro de equipe. Massa não ganha um GP desde 2008, quando terminou o campeonato no alto do pódio no Brasil, mas vice-campeão. Na verdade, a situação do brasileiro é pior do que a explicitada por Alonso: o jejum já é de 70 corridas. Na Austrália, em março, Massa superou o francês Jean Alesi e se tornou o dono da maior sequência de GPs sem vitória na história da Ferrari.

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“De todas as formas, necessitamos estar constantemente no pódio se o que queremos é brigar pelo campeonato”, completou Alonso, que ocupa a terceira posição no campeonato deste ano.

Nas últimas semanas, muito tem se falado sobre o duelo entre Alonso e Massa porque, pela primeira vez desde que eles estão juntos na Ferrari, o brasileiro aparenta constituir uma ameaça à hegemonia espanhola em Maranello. O espanhol somou 13 pontos a mais nas primeiras três corridas, mas foi superado em duas das três sessões classificatórias realizadas em 2013.