Ainda incomodada com críticas, Renault diz que acordo de ‘motores anônimos’ à Red Bull depende do envolvimento na F1

Cyril Abiteboul reconheceu que as criticas feitas pela Red Bull à Renault pesam na manutenção da parceria. Dirigente afirmou que possibilidade de a montadora francesa fornecer motores sem marca à equipe dos energéticos ainda depende de uma definição sobre o próprio envolvimento da montadora com o Mundial

Durante o fim de semana do GP do Brasil, a Red Bull garantiu que segue no grid da F1 em 2016, mas ainda não anunciou qual motor vai usar. De acordo com a Renault, atual fornecedora da equipe dos energéticos, a possibilidade de o time de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat utilizar propulsores sem marca ainda depende de uma definição sobre a permanência ou não dos franceses no esporte.
 
No início do mês, o site norte-americano ‘Motorspot.com’ revelou que a Red Bull pode usar motores Renault sem marca, mas a decisão está nas mãos de Carlos Ghosn, diretor-executivo da marca francesa. 
Cyril Abiteboul afirmou que a Renault ainda não sabe se vai seguir na F1 (Foto: Getty Images)
“O que eu acho que é justo dizer é que a Red Bull encontrou uma solução”, disse Cyril Abiteboul, diretor da Renault. “Nós vamos confirmar em que extensão isso envolve a Renault, mas a primeira coisa que precisamos é decidir qual será o nosso envolvimento com a F1”, seguiu.
 
“Nosso envolvimento na F1, e um anúncio do nosso envolvimento com a F1 não está começando com a Red Bull, porque nós deixamos claro que não temos o interesse de seguir como fornecedores de motor”, esclareceu. “Então, primeiro, é isso que nós queremos fazer na F1? E quais são os elementos associados com isso? O que fazemos com a Lotus? O que fazemos com a Red Bull/Toro Rosso”, questionou.
 
“E, além disso, o que as partes afiliadas do programa da Renault — como Total/Infiniti — estão fazendo?”, indicou. “Sei que tem alguma especulação a respeito disso, mas o evento que vai desenrolar tudo isso é a decisão do nosso diretor-executivo”, ressaltou.
 
Embora vitoriosa, a relação entre Renault e Red Bull ficou bastante abalada nos últimos meses, já que a insatisfação dos rubro-taurinos com a performance do V6 turbo francês resultou em criticas ferrenhas à fábrica. 
Red Bull garantiu que fica no grid, mas não disse com qual motor (Foto: Getty Images)
Nesse cenário, Abiteboul reconhece que seria um erro manter a parceria no atual formato, com os carros da Red Bull carregando os logos da Renault.
 
“Se fornecermos para a Red Bull, é porque faz sentido para nós no futuro”, explicou. “Tenho encorajado a todos a olhar para frente ao invés de para trás, mas, claramente, tem alguns elementos da história — e, em particular, na história mais recente da Red Bull e da Renault, que deixa as pessoas muito nervosas quando se trata de associar a marca”, reconheceu.
 
“Entendo completamente que a Red Bull possa criticar o produto. Algumas outras pessoas não entendem, mas eu entendo que eles critiquem o produto. Eles podem me criticar, o grupo técnico que eu lidero, mas criticar a marca é simplesmente inaceitável”, defendeu. “Então nesse sentido, ainda tem algum longo caminho para que nos satisfaça completamente”, concluiu.
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