5 coisas que aprendemos na sexta-feira do GP do Azerbaijão da Fórmula 1 2023
Charles Leclerc surpreendeu e colocou a Ferrari na pole do GP do Azerbaijão, em dia de menos brilho da Red Bull, problemas da Aston Martin e desempenho terrível da Mercedes
O único treino livre do fim de semana, realizado no começo da manhã desta sexta-feira (28), no circuito de rua de Baku, tinha dado a letra: a situação estava bastante problemática para pilotos e equipes. E foi o que apareceu novamente na classificação que definiu o grid de largada do GP do Azerbaijão, com múltiplas bandeiras vermelhas. No fim do tiroteio na Cidade dos Ventos, Charles Leclerc levou a melhor e ficou com a pole.
E foi um duelo daqueles que a Fórmula 1 sempre gostaria de acompanhar. Leclerc liderou o Q1, Max Verstappen, o Q2. Na primeira volta rápida do Q3, os dois empataram. Sim, empataram: fizeram exatamente o mesmo tempo, uma menção requintada ao empate triplo entre Michael Schumacher, Jacques Villeneuve e Heinz-Harald Frentzen, que definiu a pole do GP da Europa de 1997, em Jerez de la Frontera. Na volta final, contudo, Leclerc fez 1min40s203 e colocou 0s188 em Verstappen.
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Sergio Pérez pôs a outra Red Bull na terceira posição, com a companhia de Carlos Sainz e a outra Ferrari na segunda fila. Lewis Hamilton foi quinto colocado, mesmo em meio às dificuldades de uma Mercedes que passou perto de ficar fora do Q3 de mala e cuia. Fernando Alonso foi sexto, enquanto Lando Norris, Yuki Tsunoda, Lance Stroll e Oscar Piastri encerraram um problemático top-10. Que se diga: a Aston Martin teve problemas no DRS, ao passo que a McLaren viu a bateria ratear.
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Os problemas pela pista foram vários, sobretudo no Q1. Após menos de 8 minutos, veio o primeiro — aqui, apenas os mais graves, sem levar em conta rodadas como de Guanyu Zhou ou Sainz, um pouco depois. Foi Nyck de Vries, que mal conseguiu começar a contornar a curva 3 e deu uma pancada frontal com a AlphaTauri no muro de proteção, danificando a barreira e destruindo o próprio bólido. Bandeira vermelha e 13 minutos de espera.
Apenas mais 3 minutos passaram até que Pierre Gasly, que sofrera um incêndio no carro pela manhã, errasse na mesma curva 3 e batesse o lado direito e a traseira no muro. De novo, quebrou o carro e o muro. Outra vez, bandeira vermelha. Ainda teve um problema com Kevin Magnussen nos minutos derradeiros, mas o dinamarquês só teve de abandonar a classificação e não causou prejuízo para ninguém mais.
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Diante deste cenário, o GRANDE PRÊMIO aponta cinco coisas que aprendemos na sexta-feira da quarta etapa da temporada da F1 2023, no Azerbaijão:
Vem caos por aí. A classificação já mostrou isso
Quem diria que ter apenas um treino livre em uma pista desafiadora de rua geraria confusão, né? Pois é, todo mundo diria. Foi o que rolou na sexta-feira, em uma classificação que durou cerca de 1 hora e meia, interminável. Agora, foi só uma, hein? Tem mais uma classificação no sábado, uma sprint, uma corrida principal. A chance do caos tomar conta de Baku por três dias é gigantesca e o safety-car e a bandeira amarela devem aparecer bastante ainda.
A Ferrari acordou, ao menos na classificação. Mas Sainz sofre…
A Ferrari teve um grande dia em Baku, com Charles Leclerc cravando pole imponente em cima da Red Bull. Só que o GP do Azerbaijão está longe de terminar e, para mostrar que está mesmo no jogo, o time italiano precisa ao menos brigar pela vitória. A parte boa? O grande desempenho do carro vermelho no setor 2 da pista, um miolo, tipo de traçado que não combinava muito com a SF-23. Parte ruim? Carlos Sainz teve um dia assustador de ruim e conturbado, cheio de erros. Precisa entrar no jogo urgentemente.
A Red Bull levou um sustinho, especialmente pelo bom setor 2 da Ferrari
É isso, a evolução da Ferrari justamente no miolo liga um sinalzinho de alerta na Red Bull. Desesperador? Longe disso, os austríacos ainda são favoritos ao GP do Azerbaijão e mais ainda ao título, mas o que rolar no sábado e no domingo pode botar os italianos mais na parada. A ver se a Red Bull para de puxar o freio de mão, o que vinha acontecendo nas últimas provas, tamanha era a vantagem.
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E a Mercedes, hein? Vai cumprir tabela até atualizar o carro
A Mercedes avisou que a melhora só vem mesmo com as atualizações parrudas das próximas semanas, mas, nossa senhora, que terror até lá, hein? Péssima na classificação em Baku, a Mercedes deve mesmo só caçar o que der de pontos, sem muita ambição além disso. Passou perrengue até para chegar ao Q3, George Russell sai de 11º.
McLaren cresce e janta Alpine
Falando em atualizações, a McLaren realmente voltou das ‘férias’ mudada. Os laranjas estão rápidos, competitivos e, principalmente, já viram que a Alpine segue tendo suas fragilidades em determinadas pistas. Assim, uma briga que parecia nem existir pelo quinto lugar semanas atrás, agora pega fogo. E não parece exagero colocar o time de Woking com ligeiro favoritismo pelo potencial de evolução.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP do Azerbaijão de Fórmula 1. No sábado, a classificação curta começa às 5h30 (de Brasília, GMT-3), com a corrida sprint também às 10h. No domingo, a largada está marcada para as 8h.
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