Di Grassi comemora evolução da Audi para equipe de fábrica na F-E e crava: “Mudamos de nível”

 

Durante esta temporada, como se sabia que a Audi tomaria controle em questão de tempo, a Abt foi recebendo maior apoio financeiro e tecnológico, operando quase que totalmente de dentro da fábrica da marca alemã, em Neuburg. Segundo Lucas Di Grassi, é necessário tanto para a equipe quanto para a marca, a quem parabenizou por deixar os carros híbridos para apostar na tecnologia EV.

 

“Muito importante essa mudança que está acontecendo. Como equipe, a ABT e a Schaeffler deram muitos resultados positivos, porém ainda não era uma equipe de fábrica, apesar de a Schaeffler [parceira tecnológica] ter feito um excelente trabalho. Agora mudamos de nível”, comemorou. 

 

“A Audi muda de estratégia, partindo dos híbridos para os elétricos e torna-se a primeira montadora alemã a se comprometer com a F-E. Isso deve gerar um efeito dominó, já que outras fabricantes devem entrar também. Sem dúvida isso vai representar, no nosso caso, uma melhora significativa de desempenho para os próximos anos – por causa de investimento, 'know-how', várias outras coisas”, colocou. 

“Do meu ponto de vista, é uma excelente notícia. Estou muito feliz que a Audi esteja 100% comprometida com a F-E e enxergue a categoria como o futuro. Para mim, que sempre acreditei na F-E desde o início, é sempre motivo de alegria ver montadoras se juntando”, afirmou.

 

“Agora, no caso da Audi, isso torna tudo mais especial, já que estou com a marca desde 2012 como piloto de fábrica e continuar com a Audi Sport é excelente. Agora temos mais chances de desenvolver um equipamento melhor e lutar por mais vitórias e títulos”, concluiu.

 

Di Grassi começou a parceria com a Audi ainda em 2012, no WEC, e seguiu na categoria de corridas de longa duração até o fim de 2016, quando a montadora deixou o campeonato. E esteve na F-E a partir de 2014. Em três temporadas, venceu cinco vezes na categoria dos bólidos elétricos.