Pla mantém Mazda #77 na frente em Daytona. Castroneves é acertado por Tincknell

Mesmo sem o acionamento de bandeiras amarelas, a sequência das 24 Horas de Daytona foi bastante agitada. Depois do stint de Tristan Nunez, Olivier Pla manteve o Mazda #77 na frente. Helio Castroneves foi acertado por Harry Tincknell e bateu forte na barreira de proteção

As 24 Horas de Daytona estão só no começo, mas seu primeiro sexto de prova foi bem agitado. Com exceção da primeira hora iniciada neste sábado (25), em que os pilotos e equipes procuraram estudar a dinâmica da disputa e seus rivais, daí em diante foi uma prova com muitas batalhas em todas as categorias. Na classificação geral e na DPi, a Mazda manteve o #77 na liderança. Depois dos stints realizados por Tristan Nunez, Olivier Pla assumiu o volante do protótipo.
 
A grande polêmica deste início das 24 Horas de Daytona foi a batida causada por Harry Tincknell, com o Mazda #55, que acertou o Acura Penske #7 pilotado por Helio Castroneves na entrada da Bus Stop. O brasileiro bateu forte na barreira de proteção, mas conseguiu levar o protótipo para a garagem. Depois de muito trabalho, os mecânicos da Penske conseguiram colocar o protótipo de volta à pista.
 
Na classe LMP2, o Oreca #52 da PR1 Mathiasen, agora pilotado por Nick Boulle, manteve a liderança. Na GTLM, a Porsche continua na frente, mas agora com o #912, pilotado neste momento por Mathieu Jaminet. A surpresa é a perda da segunda colocação do #911 para o BMW #24, com Chaz Mostert ao volante. Augusto Farfus só vai assumir o volante do carro bávaro no stint da noite. Na GTD, a Porsche mantém a ponta com o #9 da equipe Pfaff, que tem na pista no momento o alemão Lars Kern.
O Mazda #77 continua na frente das 24 Horas de Daytona (Foto: IMSA)

Saiba como foi a corrida após quatro horas em Daytona

Depois de uma primeira hora marcada pela força do Mazda #77 guiado por Oliver Jarvis, a sequência da prova foi bem mais agitada. A segunda hora foi razoavelmente tranquila na prova. Menos para um dos favoritos à vitória. Nasr deu azar ao pegar um grande pedaço de plástico que acabou por atrapalhar a jornada do Cadillac #31. O piloto teve de fazer um pit-stop não programado, o que levou a uma grande perda de tempo em relação aos líderes.

 
Jarvis seguiu na frente da classe DPi, com Juan Pablo Montoya em segundo para um terceiro stint na prova. A ordem permanecia inalterada também na LMP2: Ben Keating na frente, seguido por Ben Hanley.
 
Na GTLM e na GTD, protagonismo total da Porsche. Nick Tandy segurou a liderança da GT Le Mans, seguido de perto por Laurens Vanthoor, enquanto John Edwards, da BMW, aparecia em terceiro. Zacharie Robichon manteve a ponta na classe GTD, com Bill Auberlen, da BMW, subindo para segundo. Gar Robinson, companheiro de equipe de Fraga, continuava em 13º na classe e em 33º no geral.
 
A partir da terceira hora, o cenário começou a mudar bastante. Primeiro, por conta da troca de pilotos nos DPi: Tristan Nunez no lugar de Oliver Jarvis no Mazda #77, enquanto Dane Cameron substituiu Juan Pablo Montoya no Acura Penske #6. Kamui Kobayashi assumiu o lugar de Ryan Briscoe no Cadillac #10, enquanto Helio Castroneves assumiu o volante no lugar de Ricky Taylor e Pipo Derani passou a ocupar o assento que era antes de Nasr.
 
Mudanças também nas demais categorias. Simon Trummer assumiu o lugar de Ben Keating no Oreca LMP2 #52 da PR1 Mathiasen, enquanto Henrik Hedman começou a acelerar no seu stint no LMP2 da DragonSpeed.
 
Fred Makowiecki manteve o Porsche #911 na ponta da GTLM, seguido pelo #912, que passou a ser guiado por Earl Bamber. Chaz Mostert, companheiro de equipe de Augusto Farfus no BMW M8 GTE #24, teve a sua vez na pista, assim como Jordan Taylor no Corvette #3. E na GTD, Zach Robichon deu lugar ao jovem norueguês Dennis Olsen para seu stint, com Bill Auberlen em segundo.

Kamui Kobayashi assumiu a liderança para a Wayne Taylor Racing depois que Tristan Nunez partiu para fazer o quarto pit-stop do Mazda #77. Mas depois do ciclo de paradas para trocas de pneus e reabastecimento, Nunez voltou ao topo da prova, mas com o japonês cada vez mais perto.

 
Na GTLM, mudança importante na liderança. Bamber passou Makowiecki e colocou o Porsche #912 na ponta, com o #911 caindo para segundo. Na GTD, a briga era insana, roda a roda, no pelotão intermediário. Com o Aston Martin #98, Andrew Watson duelou lado a lado com Misha Goikhberg, com o Acura NSX #57, e levou a melhor na luta pelo nono lugar, com Alessandro Balzan, ao volante da Ferrari da Scuderia Corsa, aparecendo logo atrás. Já o Porsche 911 GT3 R da Pfaff, do líder Dennis Olsen, fez mais um pit-stop, mas sem troca de pilotos.

Não demorou muito para que Kobayashi chegasse de vez em Nunez. Na raça, o japonês colocou o Cadillac DPi #10 por dentro na curva 1 e passou o Mazda #77 para assumir a liderança das 24 Horas de Daytona. O japonês não apenas fez a ultrapassagem, mas abriu considerável vantagem sobre o Mazda #77 de Nunez. Os Acura Penske apareciam em terceiro e quarto com Dane Cameron e Helio Castroneves, respectivamente.

 
A quarta hora da prova abriu com Tristan Nunez fazendo mais um pit-stop. Assim, o norte-americano perdeu momentaneamente o segundo lugar, na classificação geral e na classe DPi, para Sébastien Bourdais, com o Cadillac #5 da JDC-Miller. Pouco depois, Kobayashi entrou no pit-lane para o quinto pit-stop da Wayne Taylor Racing, mas permaneceu para mais um stint na pista. 

Depois do seu pit-stop, Kobayashi voltou com o ritmo inferior ao de Nunez, que havia conseguido fazer grandes voltas depois da sua parada. E aí foi a vez de o americano dar o troco em 'Koba'. Com uma bela manobra de ultrapassagem, o Mazda #77 voltou a liderar as 24 Horas de Daytona, enquanto o outro carro japonês, o #55, fazia a então volta mais rápida da disputa. E, para piorar o cenário para Kobayashi e a Wayne Taylor Racing, o Cadillac #10 sofreu uma punição por excesso de ultrapassagem no pit-lane, tendo de pagar com um drive-through.

O primeiro incidente da corrida aconteceu pouco depois. Castroneves e Tincknell disputavam a terceira colocação da prova e se tocaram na entrada da curva Bus Stop. Quem levou a pior foi o brasileiro que, após o toque, bateu forte contra a barreira de proteção. Helio conseguiu voltar para a pista, mas por conta das avarias na traseira do Acura Penske, teve de recolher para a garagem. O #55 seguiu sem maiores danos, mas foi considerado culpado pela direção de prova pela batida. Tincknell foi punido com um drive-through logo depois.

Para completar a agitada quarta hora de prova, Kobayashi duelava com Bourdais pela segunda colocação. Com melhor rendimento, o japonês mostrava que seu Cadillac #10 tinha melhor rendimento em relação ao outro Cadillac, o #5. Com o pôr do sol prestes a chegar, a batalha era o grande momento da prova naquele momento. A ultrapassagem de 'Koba' finalmente foi consumada na volta 133.

Com a troca de pilotos no Mazda #77 e a entrada de Olivier Pla no lugar de Nunez, a liderança geral da prova chegou a passar para as mãos da outro Acura Penske, o #6, dos campeões Dane Cameron, Juan Pablo Montoya e Simon Pagenaud. Mas após o pit-stop, o #77 voltou à liderança depois de quatro horas em Daytona.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.