Borlenghi conduz Team Ginetta USA à primeira vitória geral na Miami 500. Família Negrão fica em oitavo

Giulio Borlenghi se uniu à equipe brasileira nos EUA e ao piloto inglês Mike Simpson para conquistar a prova mais importante da temporada do FARA. Grupo terminou em primeiro no geral e na categoria FP-1. Já Xandi e Xandinho Negrão foram os segundos na MP-1A

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O paulista Giulio Borlenghi e o Team Ginetta USA, equipe criada pelos brasileiros Adolpho Rossi e Alline Cipriani na Flórida, venceram a prova mais importante do calendário do FARA (Formula & Automobile Racing Association), em Homestead-Miami. A bordo de um protótipo Ginetta G57, Giulio e o piloto inglês Mike Simpson venceram a disputa na categoria FP-1, ficando em quanto na classificação geral.
 
A prova marcou a estreia do G57 em território norte-americano. Borlenghi e Simpson foram escolhidos em razão dos bons resultados obtidos ao longo da temporada.
 
“Desde que criamos a equipe, há cerca de cinco anos, nosso sonho era vencer esta prova na geral”, disse Rossi. “Quando surgiu a possibilidade de trazer a G57, montamos uma superestrutura porque sentimos que havia chegado o momento. Tivemos junto da gente no fim de semana o projetista do carro, o engenheiro-chefe de motores, dois mecânicos habituados a trabalhar em provas longas e dois pilotos fantásticos”, comemorou.
 
Para Borlenghi, que cumpre em 2016 uma intensa temporada de estreia no automobilismo, a oportunidade de escrever seu nome da história da principal prova do FARA não poderia ser desperdiçada.
 
“Só tenho que agradecer ao pessoal do Team Ginetta USA pela confiança no meu trabalho. Sabíamos da responsabilidade que seria participar da estreia da G57 nos EUA, e do quanto essa vitória era importante para a equipe. E fizemos automobilismo de altíssimo nível neste fim de semana. Vencemos carros até mesmo mais potentes que o nosso, e tivemos uma corrida duríssima. Depois de quatro horas de prova, os três primeiros colocados receberam a bandeirada final na mesma volta. Foi realmente uma prova fantástica”, lembrou Borlenghi.
O protótipo Ginetta (Foto: Divulgação)

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Largando da pole, Borlenghi manteve a primeira colocação e passou a abrir vantagem sobre os outros sete protótipos da divisão FP-1, que dominaram a prova. Depois de duas horas de corrida, o brasileiro passou o volante ao inglês Simpson, que manteve o ritmo e reassumiu a liderança perdida nos boxes para receber a bandeira quadriculada na primeira posição. Durante toda a dispurta, a indefinição sobre quem seria o vencedor fez crescer a tensão nos boxes dos candidatos ao degrau mais alto do pódio, a ponto de a edição de 2016 da Miami 500 ter sido considerada a mais competitiva e a de mais alto nível entre todas as dez corridas já disputadas.
 
“Foram quatro horas muito intensas, de automobilismo de altíssimo nível em uma prova que teve 72 inscritos. Esta foi a maior conquista de nossa equipe e, com a chegada do modelo G57, daremos início a uma nova fase do Team Ginetta nos EUA. Este carro tem pressão aerodinâmica compatível aos modelos LMP2 e um motor Corvette de 580hp. É uma máquina incrível, que foi domada com maestria por nossos pilotos”, explicou Rossi.
 
Borlenghi está de volta ao Brasil para a etapa final do Campeonato Brasileiro de Turismo. Ele disputa as últimas três rodadas do ano pela equipe Hitech Racing. Na etapa de Curvelo, em sua segunda experiência com o carro, beliscou o pódio com uma quarta colocação.
 
“Estou muito feliz com os resultados que estamos obtendo nesta temporada. E tudo isso é fruto de muito trabalho, treino e foco. Fico feliz por estar aprendendo rápido, pois menos de um ano atrás estava no kart. É um salto tremendo para um carro como a Ginetta G57, que é mais veloz em curva e mais potente até mesmo que o Stock Car”, encerrou.
 
A edição de 2016 da Miami 500 terminou com outros cinco brasileiros no pódio. Elias Azevedo, a bordo de uma Ginetta G55, foi o terceiro colocado na divisão MP-2A correndo em dupla com o argentino Chelo La Manna. Beto Monteiro e Carlos Crespo, com um Porsche GT3, venceram na categoria MP-1B. Xandi e Xandinho Negrão, com um Lamborghini LP600, fecharam a prova em segundo na divisão MP-1A.
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