Após reviver ‘Maldição de Le Mans’ em 2017, Toyota admite que terceiro carro “foi um desperdício”

A Toyota voltou a viver uma edição de 24 Horas de Le Mans de extrema decepção. Os abandonos e fim da chance de vencer antes do meio da prova - quando a marca japonesa controlava a corrida - fez com que o gerente-geral, Hisatake Murata, admitisse que colocar um carro a mais que o habitual na pista foi um erro

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O desespero coletivo na Toyota durante a edição 2017 das 24 Horas de Le Mans culminou com o gerente geral do programa da marca japonesa, Hisatake Murata, afirmar que usar um terceiro carro foi um desperdício. Nenhum dos três trios da Toyota chegou sequer à marca de 12 horas de corridas com chances de vitória – dois deles já haviam abandonado e um tinha parado nos boxes por mais de duas horas. 

 
Murata avaliou a participação do carro #9, que foi a máquina extra, visto que os carros #7 e #8 disputam todo o campeonato do WEC. Murata fez uma crítica a Nicolas Lapierre, que, segundo o dirigente, estava acelerando demais quando não precisava. Por conta disso, acabou sendo acertado por um carro de outra classe.
 
"O carro #9 foi um desperdício, uma vez que Lapierre estava pressionando quando não era necessário e acabou acertado por trás. Se tivesse sobrevivido a isso, teria sido capaz de ganhar", avaliou. "Os novos LMP2 eram rápidos demais, e os pilotos de fábrica se preocuparam com isso. Os LMP2 aumentaram a competitividade dos pilotos", seguiu.
 
É importante ressaltar, porém, que Lapierre e o #9 estavam uma volta atrás do líder, o Porsche #1, no momento do acidente. 
 
O #8, com Sébastien Buemi, foi quem parou nos boxes por longas horas para trocar peças do motor e bateria; o #7, com Kamui Kobayashi – que era o líder desde o começo da prova -, teve problemas no câmbio. O que sobrou foi o lamento de Murata.
Com Nicolas Lapierre ao volante, o Toyota 'sobrevivente' pega fogo na terrível hora 11 para a fábrica na prova (Foto: Reprodução)
"Muitos carros estavam saindo da pista, com muitas bandeiras amarelas e zonas lentas. Não fizemos muitos testes com zonas lentas, então devemos fazer isso no futuro", comentou. "Meu arrependimento é que no ano passado nós acreditávamos que poderíamos ganhar se tudo corresse bem, mas esse ano nós não ganhamos mesmo sabendo que tínhamos um carro capaz", encerrou.
 
O Porsche #2 superou problemas na primeira metade da prova e venceu após o #1 parar na manhã do domingo. Para a Toyota, que não colocava três carros desde 1999, sobrou a desilusão e a esperança para 2018.
 
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