Por corte de custos, DTM acena com redução do grid e pode ter 18 ou 21 carros na temporada 2017

As três montadoras que fazem parte do grid do DTM — BMW, Audi e Mercedes — entendem que a temporada 2016 não foi muito boa em razão das regras aerodinâmicas deixarem a categoria muito parecida com a F1 de anos atrás, oferecendo poucas possibilidades de ultrapassagem. Assim, uma das mudanças, até para conter custos, está na redução do grid, apurou o GRANDE PRÊMIO

A temporada 2016 do DTM terminou com festa da BMW em Hockenheim em razão do bicampeonato logrado por Marco Wittmann no último domingo (16). No entanto, é bem possível que a configuração atual da categoria, com 24 carros no grid, não exista mais a partir da próxima temporada. O fato é que as três montadoras do certame — além da BMW, Mercedes e Audi — ficaram insatisfeitas com o nível técnico da categoria, que teve poucas boas corridas e, na maior parte delas, a dificuldade de ultrapassar acabou sendo uma marca. Assim, as três marcas consideram reduzir os custos e, consequentemente, estudam diminuir o número de carros no grid.
 
A BMW, por exemplo, já definiu que ao menos dois pilotos que fizeram parte da montadora em 2016 não vão seguir no DTM na próxima temporada: António Félix da Costa, após três anos no grid, vai focar seus esforços na F-E com a Andretti, parceira da marca bávara. Outro piloto que deixa o DTM em 2017 é Martin Tomczyk. A Audi também terá uma baixa, já que o bicampeão Timo Scheider também anunciou que está fora da categoria no ano que vem.

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O grid do DTM pode ter uma redução significativa a partir da próxima temporada (Foto: DTM)
O GRANDE PRÊMIO apurou que as montadoras consideram reduzir o atual grid, de 24 carros, para 18 ou 21. Nas duas últimas temporadas, Audi, BMW e Mercedes contavam com oito pilotos cada. Mas o projeto para 2017 é a diminuição para seis ou sete carros por marca, sendo que este sétimo carro seria uma espécie de wild-card para pilotos de alta relevância, como Felipe Massa, por exemplo, cotado para disputar o DTM quando encerrar seu ciclo na F1, no fim do ano.
 
Já a revista britânica ‘Autosport’ informa que membros das três montadoras se reuniram com a empresa responsável pela promoção e organização do DTM, a ITR, durante o fim de semana da etapa final, em Hockenheim, e discutiram a possível redução no grid para a temporada 2017. 
 
Foi discutida a possibilidade de se abolir a paridade de oito carros por marca, deixando as montadoras livres para colocarem ao menos seis carros na pista no ano que vem, mas podendo correr com sete carros ou até mesmo permanecer com os oito, como tem sido nos últimos anos na categoria.
 
Outra possibilidade ventilada pela publicação indica que uma redução para 18 carros nos próximos anos, na atual configuração de três marcas, poderia abrir espaço para uma quarta montadora, que voltaria a completar o grid com 24 carros. Contudo, tal mudança só seria de fato colocada em prática depois de 2019, quando o DTM vai adotar um novo regulamento de motores.
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