Green vê trabalho positivo por continuidade do DTM e enxerga esperança após saída da Mercedes: união ao Super GT japonês

Jamie Green participou da Corrida de Duplas da Stock Car ao lado de Julio Campos, pela Prati-Donaduzzi. Mas sabe que na categoria em que é piloto fixo, o DTM, a situação é complicada. E conversou com o GRANDE PRÊMIO sobre como o campeonato alemão pode sobreviver

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A temporada 2018 do DTM, que começa em maio, será a última com a Mercedes no grid. A fábrica anunciou sua saída em julho do ano passado para se focar na entrada na FE a partir de 2019. A ação pegou todos de surpresa, desde Gerhard Berger, que comanda o alemão de turismo, até os pilotos da categoria.

Mas, como Timo Glock afirmou no começo deste ano, a saída da Mercedes pode fazer com que BMW, Audi e a direção do DTM busquem soluções para fortalecer a competição. É a visão que tem, também, Jamie Green, piloto que compete no DTM desde 2005.

No começo deste mês de março, o britãnico esteve em São Paulo para participar da Corrida de Duplas da Stock Car – correu pela Prati-Donaduzzi ao lado de Julio Campos. E além de contar ao GRANDE PRÊMIO o prazer que sentiu ao poder correr na 'icônica' Interlagos, conversou exatamente sobre essa busca pela sobrevivência do campeonato em que milita há tantos anos.

Ele próprio correu pela Mercedes até 2012 e, desde então, é piloto da Audi. "Foi uma surpresa quando ouvi que eles iriam sair. Agora já sabemos há algum tempo, então o lado bom é que eles avisaram com bastante antecedência, nos dando tempo para trabalhar em maneiras de manter o campeonato vivo", contou Green.

"E eu acho que Gerhard Berger, que é o presidente da ITR, que promove o DTM, tem sido bem positivo. Ele começou neste papel aproximadamente um ano atrás e é muito proativo", opinou.

Jamie Green compete no DTM desde 2005 (Foto: DTM)

Green analisou as conversas de Berger com o Super GT japonês, e a possibilidade de que as duas categorias correm juntas em, ao menos, algumas provas – o que ajudaria o DTM a seguir vivo. "Ele tem conseguido criar um bom relacionamento com o Super GT. E acho que essa é nossa principal esperança para o futuro, que possamos ter uma colaboração com esse campeonato."

Para o britânico, que terminou os últimos três campeonatos entre os três primeiros (vice em 2015 e 3° em 2016 e 2017), qualquer ideia que tire o foco da saída da Mercedes é positiva.

"No momento estão tentando fechar o regulamento para motores e chassis, para que (ambos os campeonatos) tenham os mesmos regulamentos e carros e possamos correr um contra o outro. E acho que isso pode ser um passo muito positivo. Talvez tenhamos corridas juntos a eles. E acho que isso é animador. Tira o foco do fato de que a Mercedes sairá. O foco passa a ser o futuro, de maneira positiva", afirmou.

O carro que Jamie Green dividiu com Julio Campos em Interlagos (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)

Já sobre a temporada que está por vir, ainda com a Mercedes como rival na pista, ele está esperançoso: "Acho que todo ano tenho chance de vencer o título. Terminei no top-3 nos últimos três anos, ninguém mais fez isso, isso fala por si próprio."

"A principal pergunta é: o quão competitiva a Audi será, porque as regras mudaram em relação ao ano passado (redução de componentes aerodinâmicos e do downforce). Ano passado nosso carro era um muito bom, esse ano não temos as mesmas condições, mas temos um carro dinâmico, então é difícil prever o quão competitivos seremos”, finalizou Green.

O DTM 2018 começa entre os dias 4 e 6 de maio em Hockenheim, e terá 10 etapas no total, seguindo até outubro, com o encerramento no mesmo circuito alemão.

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