Os acidentes mais terríveis da Fórmula 1 que levaram à morte

Atualmente, a Fórmula 1 é conhecida pela segurança que proporciona aos seus pilotos, basta ver como mesmo em acidentes mais graves, eles saem intactos e sem ferimentos sérios.

Porém, nem sempre as coisas foram assim e no passado ocorreram vários acidentes terríveis, seja em corridas ou em treinos, que levaram a muitos casos de pilotos que morreram na F1.

Para nós brasileiros, o mais terrível de todos foi, sem dúvidas, o acidente que matou Ayrton Senna, ídolo do país e do esporte em todo o mundo.

Mas ocorreram vários outros incidentes ao longo de décadas que vitimaram pilotos populares e outros menos famosos. Por isso, aqui vamos mostrar quais os acidentes mais terríveis que levaram a mortes na Formula 1.

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 Ayrton Senna – Itália, 1994

Seria impossível falar sobre os acidentes mais terríveis da Fórmula 1 sem citar a tragédia com Ayrton Senna no GP de San Marino.

Na tradicional pista de Ímola, no dia 1º de maio de 1994, Senna passou reto na famosa curva Tamburello e bateu de frente com o muro a mais de 200 km/h.

O grave acidente levou à paralisação da corrida para o atendimento do piloto brasileiro, que já havia perdido muito sangue e estava entre a vida e a morte.

Mesmo que tenha sido transferido a um hospital de helicóptero ainda com vida, o piloto foi declarado morto pouco depois.

A morte de um dos maiores pilotos da história foi responsável por modificar totalmente a questão da segurança na Fórmula 1 até os dias atuais.

Gilles Villeneuve – Bélgica, 1982

Gilles Villeneuve era considerado um dos melhores pilotos da sua geração e um grande candidato a futuro campeão mundial.

O piloto canadense, porém, nunca teve a chance de levantar um título mundial, pois um acidente terrível o vitimou aos 32 anos.

No treino qualificatório para o GP da Bélgica de 1982, disputado em Zolder, o então piloto da Ferrari vinha em uma volta rápida quando encontrou na sua frente o alemão Jochen Mass, que estava em um ritmo mais lento.

A inevitável batida da Ferrari com o March do piloto alemão catapultou o carro de Villeneuve ao ar e começou a capotar, cuspindo o jovem canadense para fora do automóvel.

Villeneuve foi arremessado com força contra as grades de proteção da pista da Bélgica e mesmo que tenha sido resgatado com vida, faleceu no dia seguinte.

Tom Pryce – África do Sul, 1977

Um dos mais terríveis acidentes da década de 1970 e que levou a mortes na F1 foi o de Tom Pryce, no Grande Prêmio da África do Sul.

Em uma época na qual a segurança nas corridas era muito pouca, o piloto britânico da Shadow atropelou o marshall Frederick van Vuuren, que havia entrado na pista com o objetivo de apagar o fogo do carro de Renzo Zorzi.

Com o impacto a mais de 250 km/h, os dois morreram imediatamente, e o mais bizarro é que Pryce faleceu pelo impacto do extintor que van Vuuren tinha em mãos.

Wolfgang Von Trips – Itália, 1961

Outro trágico acidente na Formula 1 que vitimou não só um piloto, mas também vários espectadores foi o de Wolfgang von Trips em 1961, na Itália.

Correndo em Monza, o alemão da Ferrari acabou saindo da pista após um toque com o piloto inglês Jim Clark.

Após perder o controle do carro, Von Trips colidiu em um morro de terra e acabou sendo lançado para fora do seu automóvel.

O alemão faleceu na hora e, infelizmente, 15 espectadores acabaram perdendo a vida também ao serem atingidos pela Ferrari desgovernada. Foi o fim de um dos maiores pilotos do país até a chegada de Schumacher na F1 nos anos 1990.

Jochen Rindt – Itália, 1970

Jochen Rindt é o único caso na história de um piloto que foi campeão após a sua morte na Formula 1.

O austríaco perdeu a vida também em Monza, 9 anos depois da morte de Von Trips, em um acidente durante os treinos para o GP da Itália de 1970.

Por conta de um provável problema em seus frios, o piloto sofreu um acidente muito forte em uma curva e foi levado ainda com vida ao hospital.

Apesar disso, Rindt não resistiu aos ferimentos e morreu no caminho. Naquele momento, ele era o líder do campeonato após ter vencido 5 corridas no ano.

Mesmo com a sua morte, nenhum outro piloto conseguiu alcançar a sua pontuação, inclusive com auxílio do seu companheiro de equipe, o brasileiro Emerson Fittipaldi.

Com a vitória de Fittipaldi no GP de Watkins Glen, o austríaco foi campeão póstumo, algo que felizmente nunca mais se repetiu na F1.

François Cevert – Estados Unidos, 1973

Finalizamos a lista com um dos acidentes mais terríveis e que levou à morte Formula 1 de um dos promissores pilotos da época.

A morte do francês François Cevert foi tão impactante que levou seu companheiro de equipe, o lendário Jack Stewart, a abandonar as pistas após conquistar o tricampeonato naquele ano.

O acidente de Cevert ocorreu nos treinos para o GP de Watkins Glen, nos Estados Unidos, enquanto o francês disputava a pole-position com o sueco Ronnie Peterson.

Em sua última tentativa, o piloto da França de 29 anos perdeu o controle do seu carro que atingiu o guard-rail do lado direito e ricocheteou para o outro lado, fazendo-o chocar-se com o guard-rail da esquerda em um ângulo de 90º.

Com o impacto forte, o carro virou com as rodas para o ar e se arrastou ao longo de mais de 100 metros, levando Cevert a ser degolado e a falecer imediatamente.

O brasileiro José Carlos Pace foi a primeira pessoa que chegou ao local do acidente e o deixou pouco depois chorando ao ver a triste e terrível cena de François morto.

Felizmente, hoje as corridas da Fórmula 1 são extremamente seguras e mesmo no caso de acidentes mais graves os pilotos saem com poucas ou nenhuma sequela.

O acidente de Romain Grosjean no Bahrein, em 2020, é um exemplo disso porque seu carro partiu ao meio e pegou fogo. Apesar das queimaduras que sofreu nas mãos, o francês conseguiu deixar o automóvel em chamas sozinho.

Desde o ocorrido na Formula 1 acidente que vitimou Ayrton Senna, Jules Bianchi foi o único corredor de F1 que morreu em um Grande Prêmio.

E nos últimos 10 anos, as medidas de segurança foram aumentadas justamente para evitar outras mortes F1.

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