Maserati admite “decepção” com Fórmula E fora da Itália: “Triste ver que desapareceu”

Pela primeira vez desde 2017, a Fórmula E voltou a formalizar um calendário sem a presença de corridas na Itália. Para a Maserati, trata-se de uma grande perda para campeonato e equipe

Ainda em meio à disputa da temporada 2023/24, a Fórmula Edivulgou o calendário para a edição do ano que vem, aprovado pelo Conselho Mundial do Esporte a Motor, e uma ausência foi bastante notável — e sentida. A Itália, pela primeira vez desde 2019/20, quando a categoria precisou se moldar à pandemia, não faz parte da programação. Em condições normais, não ficava fora desde 2016/17. Na visão da Maserati — única marca italiana do grid —, trata-se de uma grande perda.

“Obviamente, é decepcionante não termos uma corrida de casa para nós, na Itália”, admitiu Giovanni Sgro, diretor da Maserati, ao portal neerlandês RacingNews365. “Os fãs são incríveis, e sempre há uma sensação de orgulho quando um cidadão italiano vê uma marca italiana como a nossa competindo em algum esporte — neste caso, o automobilismo”, afirmou.

“Então, é triste ver que essas corridas desapareceram do calendário do ano que vem”, lamentou. “Mas espero que elas eventualmente retornem”, disse.

Maximilian Günther, que conquistou as duas únicas vitórias da Maserati desde que a marca italiana entrou no grid, em 2023, seguiu na mesma linha. O alemão relembrou as passagens mais recentes pela Itália e rasgou elogios ao país.

Maserati é a única marca italiana no grid da Fórmula E (Foto: Fórmula E)

“Com certeza, é uma pena para a Maserati que não tenha corridas de casa”, analisou Günther. “No ano passado, foi muito especial correr em Roma. Esse ano, em Misano. É uma grande pena, eu acho, perder as pistas italianas. Os fãs são sempre incríveis, e preciso mencionar que a comida é ótima. Então, é definitivamente uma grande perda”, completou.

O outro titular, Jehan Daruvala, tem um motivo a mais para considerar as provas na Itália especiais. Na corrida 2 do eP de Misano, realizado em 2024, o indiano conquistou o nono lugar e somou seus dois primeiros pontos na Fórmula E. Depois disso, só pontuou mais uma vez, em Berlim 2, com um sétimo posto — sua melhor posição de chegada até o momento.

“Concordo com o Max [Günther], é uma grande perda para a equipe e para nós, pilotos”, avaliou Daruvala. “O automobilismo, a alma e a paixão, tudo começa na Itália. E também, para mim, meus primeiros pontos na Fórmula E foram em Misano. Será uma grande memória, e isso aconteceu na Itália. É uma grande perda”, finalizou.

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