Martín confia que Ducati vai manter igualdade com Bagnaia: “Não vão fazer nada contra mim”
De saída para a Aprilia em 2025, Jorge Martín revelou que já houve uma conversa com a Ducati para manter a igualdade de condições com Francesco Bagnaia até o fim da temporada. Espanhol avaliou que a saída da Pramac não vai afetar “nada”
De saída para a Aprilia, Jorge Martín se mostrou confiante em manter a igualdade de condições com Francesco Bagnaia até o fim da temporada 2024. O espanhol revelou uma conversa com a Ducati e disse ter a tranquilidade de que “não vão fazer nada contra mim”.
Passadas as sete primeiras etapas da temporada 2024, Martín lidera o Mundial de Pilotos com 171 pontos, 18 a mais do que Bagnaia, o vice-líder da disputa. Ainda assim, o #89 não espera ser prejudicado pela Ducati.
Relacionadas
Jorge passou os últimos anos tentando convencer a casa de Borgo Panigale de que pertencia ao time de fábrica, mas, após a terceira rejeição, optou por partir para a Aprilia, onde vai formar dupla com Marco Bezzecchi a partir do próximo ano. A fábrica italiana escolheu colocar Marc Márquez ao lado de Bagnaia a partir de 2025.
Mesmo rumo à porta de saída, Martín mantém a fé de que seguirá contando com o mesmo tratamento por parte do time de Bolonha.
![](https://www.grandepremio.com.br/wp-content/uploads/2024/04/SI202404260424_hires_jpeg_24bit_rgb-1024x682.jpg)
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
“Não creio que afete. Vou trabalhar igual sendo piloto da Ducati e vou tentar brigar pela vitória. Espero que não tenha nada por parte da Ducati”, torceu Martín em entrevista ao jornal espanhol AS.
O espanhol assumiu, porém, que “já houve conversas” com a Ducati, mas “não é algo que eu possa falar”.
“[Tenho] a tranquilidade de que não vão fazer nada contra mim e que vão me dar as mesmas armas de Pecco para lutar pelo Mundial”, afirmou.
Questionado sobre quanto peso que tira das costas com a definição sobre o futuro, Martín respondeu: “Muito. Depois de vários anos tentando chegar a uma equipe e, no final, não conseguir, dá um pouco de frustração no início, mas isso se transforma em motivação e em saber usá-la para vencer”.
“Não é uma questão de entender ou não. No final, são as circunstâncias e as coisas que acontecem. Não tenho muito mais que demonstrar e têm coisas que eu não posso controlar. A partir daí, tudo é uma questão de se adaptar e estou muito feliz com o que aconteceu”, garantiu.
Martín negou, porém, que a raiva por não ter conseguido um lugar na equipe oficial não é a motivação principal para 2024.
“Motivação pela raiva? Não. No fim, é preciso se adaptar à mudança. Depois da corrida [na Itália], vi uma situação que estava se complicando e decidir fazer eu o movimento. No fim, terminou assim. Estou muito feliz, muito motivado e seguro da minha decisão”, encerrou.
A MotoGP volta a acelerar entre 28 de 30 de junho para o GP da Holanda, em Assen, com a 8ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
![Chamada Chefão GP](https://www.grandepremio.com.br/wp-content/themes/grandepremio/assets/img/chefao-anuncio-desktop.png)
![Chamada Chefão GP](https://www.grandepremio.com.br/wp-content/themes/grandepremio/assets/img/chefao-anuncio-mobile.png)