Ferrari minimiza evolução de rivais na Fórmula 1 e garante: “Estamos no páreo”

Desde que venceu o GP de Mônaco com Charles Leclerc em maio, a Ferrari não conseguiu alcançar bons resultados na Fórmula 1 e apresentou um desempenho que deixou a desejar nos GPs do Canadá e da Espanha. Embora tenha sido superado pelas principais rivais nas duas oportunidades, o chefe Frédéric Vasseur negou que a SF-24 caiu na ordem de forças e garantiu que os italianos ainda estão no páreo.

A Ferrari começou a temporada 2024 como a segunda força clara do grid e venceu duas das primeiras oito corridas do ano. A escuderia de Maranello tinha altas expectativas para o GP do Canadá e esperava lutar pelas primeiras posições. Porém, acabou vendo Leclerc e Carlos Sainz serem eliminados ainda no Q2 da classificação e, posteriormente, abandonarem a prova no domingo.

Na Espanha, o desempenho até foi melhor do que em Montreal, mas os italianos foram superados pela Red Bull, McLaren e Mercedes. Mas na visão de Vasseur, que reconheceu todas as equipes estão melhorando, a falta de ritmo nas últimas etapas não é um problema.

“Primeiro, todo mundo está melhorando. Então, não é porque trouxemos uma atualização que vamos necessariamente saltar para o topo da tabela. Mas se você não trouxer, você vai dar um salto para trás. E todo mundo está trazendo atualizações a cada dois ou três eventos”, apontou o chefe da Ferrari.

“Às vezes também precisamos de um ou dois eventos para conseguir tirar o melhor aproveitamento das atualizações. Temos hoje uma espécie de convergência de desempenho nos últimos 12 meses”, seguiu Vasseur.

Questionado se a falta de desempenho no Canadá e na Espanha foi por causa da não otimização do pacote de atualizações, Vasseur negou e reforçou que espera uma Ferrari mais forte no GP da Áustria.

“Não, mas talvez façamos um melhor uso do carro na semana que vem. Isso acontecia com frequência para todos no ano passado que, se você olhar o desempenho, quando cada equipe trazia algo, às vezes era na corrida seguinte que o desempenho aparecia”, citou o chefe da Ferrari.

“E agora todos os pacotes são muito menores do que eram há dois anos. Isso significa que estamos no páreo. No ano passado, a McLaren terminou o GP da Inglaterra 25s à nossa frente. Não tenho certeza se a taxa de desenvolvimento deles é muito maior do que a que estamos fazendo”, finalizou.

A Fórmula 1 volta de 28 a 30 de junho, na Áustria, a segunda de três corridas em sequência. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2024.

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