Hamilton analisa mudança em zona de DRS na Espanha: “Não foi fácil me manter próximo”

Com a mudança do ponto de ativação do DRS no GP da Espanha, disputado no último fim de semana, a vida dos pilotos ficou mais difícil para quem queria ultrapassar, segundo Lewis Hamilton. A FIA optou por adiantar a linha branca que determina a ativação da asa móvel em cerca de 100 metros na reta principal, e o inglês explicou como isso dificultou a passagem por Carlos Sainz — uma das “melhoras ultrapassagens vistas nos últimos tempos”, segundo Toto Wolff, chefe da Mercedes.

“Eles encurtaram a zona de DRS. Então, não foi tão fácil me manter tão próximo na última curva”, disse Hamilton. “Realmente precisei fazer essa ultrapassagem o mais rápido possível. Ele se moveu, mas não cobriu completamente a parte de dentro. Então, fui por ali”, explicou.

“Foi muito, muito próximo entre nós, ele tentou segurar e ficar por fora”, analisou Hamilton. “Deixei um pouco de espaço a ele. Foi complicado, mas foi legal”, destacou.

Na contramão das experiências com a ativação do DRS, há reclamações constantes dos pilotos em torno do ar sujo gerado pelos carros no terceiro ano do atual regulamento técnico. Lando Norris, inclusive, disse que a dificuldade de seguir George Russell de perto impediu um ataque sobre o piloto da Mercedes no primeiro stint, depois que este perdeu a liderança para Verstappen.

“Há muito ar sujo”, reclamou Norris. “Nas primeiras três voltas de um stint, você consegue atacar porque os pneus estão muito bons. Então, no começo do stint, eu estava bem e poderia passar. Mas era a vez de Max [Verstappen] de passar George [Russell], e ele fez”, afirmou.

“Depois disso, os pneus ficaram muito quentes. Você não consegue fazer linhas diferentes para sair do ar sujo, então, não poderia fazer mais nada. Todos simplesmente acabam se alinhando um pouco”, finalizou.

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