McLaren diz que equilíbrio acabou com margem de erro na F1: “Detalhes importam”

Chefe da McLaren, Andrea Stella indicou que não existe mais margem para erro para as equipes que querem vencer na Fórmula 1. O italiano declarou que qualquer detalhe faz muita diferença em busca da vitória, como explicou após o GP da Espanha, realizado neste domingo (23), que teve Max Verstappen como vencedor, mas Lando Norris terminando logo atrás.

Para justificar a explicação, Stella foi além da corrida: o dirigente destacou que as pequenas vantagens construídas ainda na classificação disputada no sábado (22) condicionou a corrida de alguns pilotos. Qualquer coisa ao longo do final de semana faz diferença no resultado do domingo.

“É a segunda vez que as diferenças na classificação estão abaixo de 0s020. Está tudo ficando extremamente apertado, o que significa que os detalhes se tornam muito importantes, sem margem para compensar qualquer pequeno erro”, declarou.

Stella, que chegou a dizer que a vitória ficou distante logo na primeira curva, se explicou dessa vez. Para o dirigente, os detalhes que prejudicaram foram além do fato de Norris ter perdido a dianteira ainda na largada, mas também ter ficado muitas voltas atrás de George Russell na disputa pelo segundo lugar.

“Diria que o principal fator é que não defendemos a primeira posição. Em Barcelona, isso não é necessariamente uma surpresa, pois tem muita coisa até a curva 1 e os carros correm com muita carga aerodinâmica. O vácuo torna muito mais rápido do que o carro da frente, o que significava que Lando não estava em condições de defender a pole-position”, declarou o chefe da McLaren.

“Apoiei a decisão sábia de ficar longe de problemas. A corrida viria para nós, mas o tempo perdido atrás de Russell, foi demais. As duas posições perdidas na curva 1 e o tempo perdido atrás de George são os dois fatores decisivos”, prosseguiu.

A McLaren tentou de algumas formas, como estender a primeira parada de Norris, para voltar ao jogo depois de ficar muito tempo atrás Russell. O britânico se aproximou de Verstappen nas voltas finais, mas não teve tempo hábil para, de fato, brigar pela primeira colocação.

“Talvez, perdemos um segundo no pit-stop. Mas se estivéssemos atrás do Verstappen na largada, ainda poderíamos ter jogado com as nossas cartas”, falou o chefe da McLaren.

“Acho que faríamos a mesma estratégia se estivéssemos na frente. Ficamos surpresos ao ver gente parando com 16, 17 voltas. Na verdade, tentamos recuperar um pouco o que perdemos atrás do Russell, mas, caso contrário, a prova teria vindo para nós”, finalizou Stella.

A Fórmula 1 volta de 28 a 30 de junho, na Áustria, a segunda de três corridas em sequência. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades da temporada 2024.

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