Inspiração em Alonso e vento a favor: Russell conta segredo de largada precisa na Espanha

Tal como Fernando Alonso em 2011, George Russell também saltou de quarto para primeiro na largada do GP da Espanha. E o piloto da Mercedes ainda estudou a direção do vento para ter certeza de que seria possível repetir o feito

George Russell pode até ter ficado fora do pódio, mas a belíssima largada no GP da Espanha, realizado no domingo (23), valeu o ingresso do torcedor da Mercedes presente no circuito de Barcelona. E o britânico contou após a corrida que dois fatores foram determinantes para o sucesso da manobra: Fernando Alonso e o vento.

O piloto da Mercedes alinhou em quarto, ao lado do companheiro de equipe, Lewis Hamilton, e tendo à frente os carros de Max Verstappen e Lando Norris. Quando as luzes se apagaram, Norris tentou espremer Max para impedir que o neerlandês levasse vantagem na curva 1, porém ambos foram surpreendidos por Russell, que viu o lado de fora completamente livre e mergulhou para assumir a ponta.

Aos jornalistas após a prova, o britânico contou que traçou o plano na noite de sábado, pois viu que haveria mudança na direção do vento. “Sabia que aquilo significava poder frear muito tarde e bem no fim da curva.”

Além disso, outro piloto mostrara a possibilidade de saltar de quarto para primeiro no circuito da Catalunha: Alonso, na etapa espanhola da temporada 2011. A diferença é que o asturiano, então na Ferrari na ocasião, conseguiu manter-se por dentro para disputar a freada enquanto os Red Bull Sebastian Vettel e Mark Webber duelavam na frente.

Largada perfeita de George Russell no GP da Espanha (Vídeo: reprodução/Sky Sports)

“Quando corria de kart, lembro de sempre ver Fernando em 2011 largando em quarto e chegando à liderança. Sabia que era possível”, acrescentou, revelando ainda que praticou o movimento nas voltas em que se dirigiu ao grid, tendo ainda mais certeza de que o risco era válido.

“Dei quatro voltas até o grid e treinei retardar a freada o máximo possível em cada uma, por isso sabia onde era o limite. Sabia o quão forte o vento estava e o que dava para fazer com o carro, por isso foi um risco calculado. Uma arrancada satisfatória”, celebrou.

Russell, no entanto, não conseguiu aproveitar a liderança por muito tempo, já que Verstappen logo efetuou ultrapassagem quando o DRS foi liberado. A Mercedes, então, tentou marcar Charles Leclerc e parou o #63 mais cedo, porém a tática o forçou a ter de usar os compostos duros no trecho final da corrida, enquanto Hamilton teve os macios à disposição. George cruzou a linha de chegada em quarto.

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