Suzuki vai a Santa Cruz do Sul “esperançoso com ritmo de corrida” e Salas mira reação na temporada da Stock Car

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

A Stock Car encerra, neste fim de semana, uma movimentada e muito intensa primeira fase da temporada 2018. Em Santa Cruz do Sul, campeonato vai para sua quinta etapa do ano, a última antes da pausa de dois meses e meio que a principal categoria do automobilismo brasileiro vai fazer durante o período da Copa do Mundo. A expectativa da dupla da Hot Car, formada por Rafael Suzuki e Guilherme Salas, é bastante positiva diante de uma pista que oferece seus desafios, sobretudo com o elevado desgaste dos pneus.

 

A etapa de Santa Cruz do Sul marca o fim de uma verdadeira maratona de oito corridas num espaço de menos de dois meses. Desde o começo de abril, em Curitiba, a Stock Car vem promovendo uma rodada dupla a cada 15 dias. A disputa no interior gaúcho neste fim de semana encerra um primeiro ciclo de muitas viagens, corridas e desafios para o grid como um todo. 

 

Na equipe chefiada por Amadeu Rodrigues, Suzuki vem tendo uma temporada mais positiva. Em Londrina, foi a primeira vez que o dono do carro #8 ficou fora dos pontos em um fim de semana no campeonato. Contudo, Rafael ainda tem pontos positivos a tirar da etapa no norte do Paraná, uma vez que conseguiu largar entre os 15 primeiros. No total, em sete provas disputadas, Suzuki soma 21 pontos e está em 15º no campeonato.

Neste fim de semana, Suzuki parte confiante em mostrar um bom ritmo de corrida para consolidar o bom começo de temporada correndo pela Hot Car.

 

“Nosso ritmo de classificação está bom e vamos focar agora no ritmo de corrida. Vamos chegar com algumas novidades no acerto do nosso carro e estou esperançoso. Não tivemos uma etapa boa em Londrina, mas isso não tira todo o trabalho que vem sendo feito e todos os dias bons que tivemos até agora. O negócio é trabalhar, continuar focado e poder melhorar”, declarou Suzuki, dono de três top-10 e um top-15 na temporada até agora.

 

Rafael salientou a dificuldade com o alto desgaste dos pneus no interior gaúcho. “Em Santa Cruz é muito importante entender os pneus, pois a pista é muito abrasiva. Ao lado de Tarumã, é a pista com mais desgaste de pneus. Então, isso precisa ser muito bem estudado para termos o menor desgaste possível durante as corridas”, complementou.

Por sua vez, Salas tem em Santa Cruz do Sul a chance de mostrar o notório talento que o coloca como um dos principais nomes da nova geração de pilotos brasileiros. O jovem de Jundiaí foi ao top-10 na Corrida de Duplas, onde formou parceria com o argentino Mariano Altuna. Vinha com potencial para pontuar em Curitiba, mas foi envolvido em incidente com Valdeno Brito. E sofreu com problemas no câmbio no Velopark e também em Londrina.

 

A esperança de Salas agora é que, depois de toda a revisão feita, é que os problemas tenham ficado no passado para encerrar em alta a primeira parte do campeonato.

 

“A batida em Curitiba desalinhou a carcaça do câmbio, mas a olho nu era impossível identificar. Junto com a JL (empresa responsável por fornecer o câmbio), a equipe levou o carro até uma empresa de metrologia, que conseguiu encontrar o problema, e ele foi definitivamente solucionado”, comentou o piloto. 

 

“Por isso, as expectativas para Santa Cruz do Sul são as melhores possíveis. Já corri três vezes nessa pista e tenho pole-position e vitória pelo Brasileiro de marcas. E vamos buscar bons resultados para o campeonato e sair dessa classificação, onde não merecemos estarmos”, finalizou Guilherme, que soma três pontos e está em 25º lugar no campeonato.