Sem revelar substância, Matos fala em tratamento de tumor e diz que vai recorrer de sentença em caso de doping

Raphael Matos, por meio de um comunicado à imprensa, culpou um tratamento de tumor no ombro para o qual tem licença pelo flagra no exame antidoping em Curitiba. Ao GRANDE PRÊMIO, a assessoria de imprensa do piloto confirmou que recorreu da decisão

O veredito do julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva sobre o exame antidoping positivo de Raphael Matos na etapa de Curitiba da Stock Car saiu na última quinta-feira: suspensão de dois anos para o piloto. Nesta sexta (18), Matos divulgou um comunicado para a imprensa que reitera sua alegação de inocência.
 
No comunicado, Matos revelou problemas de saúde que teve durante a carreira – dois tumores, um na perna e um no ombro. Por dores no ombro, então, passou por um tratamento alternativo permitido nos Estados Unidos. O piloto afirmou ter toda a autorização para tanto, inclusive para a substância captada — não revelada. O medicamento não é autorizado no Brasil, salvo por autorização judicial prévia – que o piloto garante ter.
Rafa Matos comemora primeira vitória na Stock Car (Foto: Fernanda Freixosa/Vicar)
Ao GRANDE PRÊMIO, a assessoria de imprensa do piloto diz que uma orientação legal do advogado de Matos indicou a não tocar no nome da substância. 
 
A condenação aconteceu em primeira instância, mas o piloto já recorreu ao STJD. Um novo julgamento será feito para decidir os rumos do recurso. Ainda não há data, mas caso a suspensão seja mantida, terá de ser cumprida a partir do julgamento definitivo.

Confira o comunicado:

À comunidade do automobilismo,
 
Nesta quinta-feira, fui surpreendido com a decisão, em primeira instância, do Tribunal de Justiça da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), punindo-me com dois anos de suspensão depois que exame antidoping feito na etapa de Curitiba da Stock Car revelou resultado adverso. Diante de condenações rápidas por parte de alguns meios de comunicação e de pessoas que comentam e afirmam sem consciência dos fatos, gostaria de fazer os devidos esclarecimentos, reafirmando minha confiança na justiça, na certeza de que recorrerei às devidas instâncias para demonstrar minha idoneidade e ausência de culpa.
 
Com 18 anos, tive diagnosticado um tumor no fêmur, que me fez passar por uma cirurgia e deixou cicatrizes como as fortes dores constantes – cheguei a participar de campeonatos de kart andando com uma muleta. Em 2006, os médicos identificaram outro tumor, desta vez no ombro e, por temerem que minha mobilidade fosse prejudicada, desaconselharam nova cirurgia, recomendando um tratamento alternativo, com uma medicação disponível e autorizada nos Estados Unidos.
 
Tenho toda a documentação e a licença terapêutica que me permite usar a substância encontrada no exame. Justamente por não ter interesse de empregá-la em competição, não solicitei o termo que me autorizaria a adotá-la nos campeonatos brasileiros. Além disso, tais substâncias não têm entrada e uso autorizados no Brasil a não ser por meio de sentença judicial, embora haja vários pacientes que dependem dela para tratamento.
 
Corro há 15 anos no automobilismo norte-americano, conhecido pelo rigor no respeito às regras. Sempre prezei pelo cuidado com a alimentação e a saúde para exercer minha profissão de forma eficiente. Sempre procurei honrar patrocinadores, apoiadores e fãs, que ao longo da minha carreira acreditaram em mim e me ajudaram a vencer títulos no Brasil e no exterior e chegar à Fórmula Indy, mantendo sua confiança quando decidi encarar o desafio de disputar o Brasileiro de Stock Car. Agradeço as manifestações de carinho daqueles que compreenderam que não houve qualquer intenção ou desejo de burlar regras. Estejam certos de que nada abalará minha vontade de fazer o que sei de melhor.

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