Chefe da Stock Car cogita corrida de rua e fala em “oportunidade pontual” de encaixar Rio no calendário ainda em 2018

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Rodrigo Mathias falou sobre a expectativa de fechar o calendário para 2018, que ainda tem três datas com praças por anunciar. O diretor da Vicar afirmou que a ideia é definir os locais das etapas de agosto, sendo uma delas a Corrida do Milhão, até o fim de abril. E que o foco é levar a Stock Car para grandes capitais do Brasil em breve. Salvador, que recebeu o esporte até 2014, também está no radar e tem condições de regressar ao calendário

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A Stock Car realiza neste fim de semana a terceira etapa da temporada 2018, no Velopark, mas ainda aguarda a definição dos locais de três etapas do calendário, sendo uma delas a mais importante do campeonato: a Corrida do Milhão. Além da milionária prova, marcada para 5 de agosto, estão pendentes de locais as rodadas duplas do dia 19 do mesmo mês e a de 4 de novembro. Três circuitos que fizeram parte do calendário no ano passado — Goiânia, Curvelo e Buenos Aires — não integram o cronograma de 2018. De certeza, apenas que a capital argentina não vai receber a Stock Car nesta temporada.

 
Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO durante a etapa de Curitiba, Rodrigo Mathias, chefe da Stock Car, falou sobre o processo de complemento do calendário e disse que uma das ideias é preenchê-lo com uma corrida de rua. E uma das propostas é realizar em uma pista urbana no Rio de Janeiro. A última vez que a Cidade Maravilhosa recebeu a Stock Car foi em 2012, pouco antes da construção do Parque Olímpico no finado autódromo de Jacarepaguá.
 
Mathias revelou que também contempla a possibilidade de realizar uma etapa desta temporada numa praça inédita, com a tendência de que esta seja a de novembro. A respeito do calendário, o diretor da Vicar afirmou que está perto de uma definição.
Salvador recebeu pela última vez uma prova da Stock Car em 2014 (Foto: José Mario Dias)
“Estamos bem avançados com as etapas de agosto. Temos interesse em comunicá-las até o fim de abril. São mais alguns processos burocráticos, de alinhamentos finais, de formalização. Para a corrida de novembro, nós temos algumas prospecções em andamento, até prospecções de etapas não realizadas anteriormente”, revelou. 
 
A ideia de Mathias é clara: que cada praça, com exceção de Interlagos, receba apenas uma etapa da Stock Car ao longo da temporada. Em 2015, por exemplo, Curitiba foi palco de três rodadas duplas. Um cenário que a Vicar não quer mais. 
 
“Nossa visão é interessante: desde o ano passado, a ideia é de evitar o máximo possível a repetição de praças para não criar uma saturação dessa praça. Em Curitiba, por exemplo, a gente já chegou a ter três etapas no ano, e o público é muito impactado por isso. Então a gente espera que ao menos as etapas de agosto sejam comunicadas em abril e a de novembro até a parada da Stock Car, em maio”, salientou.
Rodrigo Mathias tem como objetivo levar a Stock Car a grandes centros do Brasil em médio prazo (Foto: Duda Bairros/Vicar)
São Paulo, que abre e encerra a temporada da Stock Car em 2018, é vista como exceção por ser a principal plataforma de negócios e marketing em toda a temporada, além de Interlagos carregar toda a mística e tradição. É mais ou menos como o DTM costuma fazer ao abrir e fechar suas temporadas no lendário circuito de Hockenheim, o único que se repete no campeonato alemão.
 
Mathias contou ao GP que a ideia de realizar uma corrida de rua ainda neste ano está em curso, mas esbarra na burocracia de um ano definitivamente complicado no Brasil. “Estamos conversando com governos, prefeituras, para tentar viabilizar uma etapa de rua nessa janela. Naturalmente, temos uma dificuldade por estarmos num ano de eleição, que dificulta um pouco mais o encaminhamento sobre esse assunto, principalmente porque você tem uma previsão de investimento estatal. Mas ainda está no nosso ‘pipeline’ a realização de corridas de rua”.
 
Sobre a chance de voltar à Argentina em 2018, Mathias descartou a possibilidade em razão do cronograma apertado na pausa após a Copa do Mundo. Entre agosto e setembro, a Stock Car vai ter uma maratona semelhante a que atravessa nesta época entre abril e maio, com quatro etapas num intervalo de dois meses. Por conta do calendário neste segundo semestre e das dificuldades logísticas, uma volta a Buenos Aires ou outra praça no exterior fica para o futuro.
 
“Para esse ano não é uma possibilidade em razão da questão logística. A Copa do Mundo nos fez encurtar a operação do primeiro e do segundo semestre. Nessa primeira parte vamos ter etapas até o fim de maio e, com o segundo semestre, isso não nos permite uma operação logística que nos permita sair de uma praça no Sul do Brasil, por toda a situação alfandegária. Você consegue ter uma previsão de tempo de execução, mas não uma certeza, e isso poderia colocar em risco todo o planejamento para realizar uma etapa lá fora como uma etapa posterior”, explicou.
O planejamento da Vicar é fechar o calendário para 2018 até maio (Foto: Divulgação/Vicar)
A Vicar trabalha com uma “chance altíssima” de levar a Stock Car de volta ao Nordeste a partir do ano que vem, no plano de expansão da principal categoria do automobilismo brasileiro para todos os cantos do país. Para 2018, também existe uma possibilidade e ela atende por Salvador, que recebeu o certame pela última vez no CAB (Centro Administrativo da Bahia), onde há uma estrutura para montar um circuito de rua, caso seja necessário.
 

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Por fim, Rodrigo conta que a ideia de levar a Stock Car ao Rio de Janeiro ou então para uma prova nas ruas de Belo Horizonte “ainda está num âmbito de planejamento Vicar. A gente já teve conversas iniciais com algumas dessas praças, mas a ideia é intensificá-las olhando a médio prazo”.

 
“Tem uma conversa para uma oportunidade pontual ainda nesse ano para o Rio de Janeiro, mas acho particularmente difícil pelo timing, pelo momento eleitoral, também. Mas está no planejamento da categoria correr nesses grandes centros. Estamos falando de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília… de 2019 pra frente”, concluiu.
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