Polonês Hernik é encontrado morto no trecho entre San Juan e Chilecito e é 1ª vítima fatal da edição 2015 do Dakar

A edição 2015 do Rali Dakar registrou nesta terça-feira (6) sua primeira vítima fatal. Competidor entre as motos, o polonês Michal Hernik foi encontrado morto no trecho entre San Juan e Chilecito, que recebeu a terceira especial da competição

A edição 2015 do Rali Dakar fez sua primeira vítima fatal nesta terça-feira (6). Competidor entre as motos, o polonês Michal Hernik foi encontrado morto na rota entre San Juan e Chilecito, que recebeu a terceira especial da competição. As causas da morte ainda são desconhecidas.
 
Hernik, de 39 anos, fazia seu primeiro Dakar e competia a bordo de uma moto da KTM. Às vésperas da largada, Michal havia declarado que tinha passado dois anos se preparando para o rali. 
Michal Hernik morreu durante a terceira especial do Rali Dakar (Foto: Reprodução/Facebook)
Às 15h25 locais (16h25 de Brasília) a direção de prova do Dakar perdeu o contato com o Iritrack da moto #82, um dispositivo que permite localizar todos os participantes do rali. Uma hora mais tarde, um veículo de assistência da competição encontrou o piloto no chão, ao lado da moto, já sem vida. 
Henrik havia passado pelo último waypoint na 80ª colocação, 46min05s atrás de Joan Barreda, o líder naquele momento. Pouco depois, às 14h17, a organização da prova perdeu o sinal do rastreador de Michal e confirmou sua ausência no ponto de chegada às 15h16. Sete minutos mais tarde, a ASO acionou a assistência médica e um helicóptero localizou o corpo a 300 metros da trilha. 
 
O piloto da moto #82 estava sem o capacete e ao lado de sua moto. O médico que acompanhava as buscas não pôde fazer nada além de atestar a morte do polonês
 
“Ainda será preciso determinar as circunstâncias de sua morte”, disse a ASO em um comunicado. “O piloto não apresentava, de forma aparente, nenhum sinal exterior de acidente”, continuou.
 
No dia anterior, quando foi realizada uma especial muito mais dura — com 107 km de deslocamento e 518 km de trecho cronometrado — Henrik completou o trajeto em um tempo total de 8h58min01s, 3h11min55s depois de Joan Barreda, o vencedor da segunda especial. 
 
A organização do Dakar confirmou que o piloto polonês foi encontrado no km 206 da Cuesta del Miranda, na província de La Rioja, às 16h03. 
Antes do Dakar, Henrik havia disputado — e completado — o Desafio do Deserto de Abu Dhabi no ano passado e o Rali do Marrocos em 2013
 
Na edição do ano passado, o belga Eric Palante foi encontrado morto pelo caminhão vassoura no km 143 da etapa realizada entre Chilecito e Tucumán. Antes do piloto, dois jornalistas que cobriam a prova tinham falecido em um acidente rodoviário também em Tucumán.
 
Desde 1979, quando a competição foi criada, 24 mortes já foram registradas no Dakar. Hernik foi a nona vítima fatal desde que o rali mudou para a América do Sul por falta de segurança no continente africano.
MAIS DO QUE IDADE
A FIA divulgou as novas regras para a obtenção de superlicenças para os pilotos que têm como objetivo competir no Mundial de F1. Diante delas, o recorde que Max Verstappen estabelecerá em 2015, largando para sua primeira corrida aos 17 anos com a Toro Rosso, ficará imbatível: qualquer piloto precisará ter 18 anos completos e uma carteira de motorista para poder solicitar a superlicença. Mas o mais interessante é o sistema de pontos estabelecido pela federação, que inclui 11 categorias e dá maior peso a uma que sequer será disputada na temporada 2015: a F2.

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FÉRIAS NA FLÓRIDA
Rubens Barrichello vai disputar as 24 Horas de Daytona pela equipe Starworks em 2015, com um protótipo Riley-BMW, nos dias 24 e 25 de janeiro. O nome do piloto com mais GPs disputados na F1 e atual campeão da Stock Car no Brasil apareceu na lista de inscritos divulgada pela organização da prova norte-americana para o 'Roar Before the 24' como um dos cinco pilotos do carro 7. 'Roar' é o nome dado aos treinos que vão acontecer entre os dias 9 e 11 deste mês no traçado de Daytona.

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MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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