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12ª ETAPA | 18 de janeiro
Fiambalá (ARG) – San Juan (ARG)
Trecho cronometrado: 522 km
Percurso total: 791 km
A 12ª e antepenúltima especial da 40ª edição do Rali Dakar, entre Fiambalá e San Juan, foi a mais longa da prova para carros, caminhões e SxS, com 522 km de trecho cronometrado. E o percurso também reservou uma grande disputa pela vitória e também alguns problemas para a dupla líder no geral, formada por Carlos Sainz e Lucas Cruz. Contudo, mesmo depois de ter enfrentado problemas no câmbio e um furo no pneu, ‘El Matador’, nono colocado na especial, segue com vantagem confortável e com apenas dois dias para a chegada na meta final em Córdoba. Na especial, vitória, pela terceira vez no Dakar 2018, para Nasser Al-Attiyah e Matthieu Baumel.
A especial, onde pilotos e navegadores deixaram as temidas dunas de Fiambalá, foi desafiador em termos de navegação, além do longo percurso em si, que exigiu muito dos competidores e também das máquinas em razão do forte calor antes da chegada a San Juan para uma etapa que compreendeu um percurso total de 791 km, travessia que só não é mais longa que a desta sexta-feira, de nada menos que 927 km de percurso total para carros, SxS e caminhões.
Nas dunas de Fiambalá a San Juan, Nasser Al-Attiyah venceu novamente (Foto: Marcelo Maragni/Red Bull Content Pool)
Quatro pilotos se alternaram na liderança da especial. No começo, Orlando Terranova despontou com chances reais de levar a Mini X-Raid ao topo da especial, mas logo foi superado pelo holandês Bernhard Ten Brinke, que faz um excelente rali. Porém, nos waypoints finais, o piloto da Toyota foi superado pelo seu companheiro de equipe, Al-Attiyah, até que o ‘Monsieur Dakar’ Stéphane Peterhansel o passou. Mas no fim, o catariano retomou a ponta e terminou a especial como o mais rápido.
Nasser completou a etapa em 5h49min57s e foi 2min03s mais rápido que Peterhansel após 12 waypoints. No fim, Giniel de Villiers, também com Toyota Hilux, apareceu para superar Orly Terranova e Ten Brinke para se colocar na terceira posição no geral, com 4min33s de atraso para Al-Attiyah. Mikko Hirvonen, que fez uma boa especial, levou outro Mini X-Raid à sexta colocação.
Aí apareceu outro Mini, o do polonês Jakub Przygonski, para concluir a especial na sétima posição, com 14min51s de atraso. 'Kuba' foi seguido por Khalid Al-Qassimi, com seu Peugeot 3008 DKR privado, oitavo colocado na etapa. E então chegou o líder do Dakar no geral. Sainz cruzou a zona de meta no caminho para San Juan a 18min07s de Al-Attiyah e 16min04s atrás de Peterhansel, que cortou uma diferença razoável.
Porém, nada capaz de ameaçar a dianteira de ‘El Matador’, em que pese a série de problemas ao longo da especial. O espanhol foi seguido pelo seu companheiro de Peugeot, Cyril Despres, e pelo argentino Lucio Alvarez.
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Restando apenas dois dias de prova, Sainz tem tempo total de prova em 42h24min31s, 44min41s de frente para Peterhansel e Jean-Paul Cottret. Al-Attiyah, ao lado do navegador francês Matthieu Baumel, mantém o terceiro lugar, com 1h05min55s de atraso para os líderes da competição. Ten Brinke e Michel Perin se seguram em quarto luar, enquanto Giniel de Villiers e o inseparável navegador alemão Dirk Von Zitzewitz fecham o top-5, formado por dois Peugeot e três Toyota Hilux.
Nikolaev recupera liderança dos caminhões no Dakar. Por apenas 1s
Até a nona especial do Rali Dakar, Eduard Nikolaev parecia ter a vida tranquila e com o caminho fácil para conquistar o tricampeonato. Mas jamais dá para subestimar as surpresas e armadilhas do maior rali do mundo. Nas duas últimas etapas, Federico ‘Coyote’ Villagra não só reduziu, como descontou a diferença, e mesmo com a punição sofrida após a especial da última quarta, a tripulação da Iveco liderada pelo argentino assumiu a liderança na classificação geral.
Mas a incrível prova dos campeões teve nova reviravolta nesta quinta-feira, restando apenas dois dias para o fim do Dakar 2018. Ton Van Genugten conquistou mais uma vitória em especial, a terceira consecutiva para a Iveco. A tripulação liderada pelo holandês concluiu a maior especial do rali em 7h02min36s. Foi uma disputa o tempo todo com o Tatra do tcheco Martin Kolomy, que no fim das contas terminou em segundo, com 4min11s de atraso.
Eduard Nikolaev voltou à liderança do Dakar. E de forma inacreditável, está 1s à frente de Villagra (Foto: Red Bull Content Pool)
Contudo, os holofotes mesmo ficaram todos voltados para Nikolaev e Villagra. A jornada não foi fácil para nenhum deles, mas no final o russo acabou por superar o rival argentino por apenas 1min08s. Depois de uma incrível recuperação, Nikolaev, que chegou a andar em 15º na especial, terminou numa grande terceira posição nos resultados provisórios, logo à frente de Villagra. Arthur Ardavichus, com o Iveco da equipe Astana, do Cazaquistão, completou a lista dos cinco mais rápidos da especial.
Na classificação geral, a diferença entre Nikolaev e Villagra, depois de 47h14min31s de prova para o líder, beira o inacreditável: apenas e tão somente 1s de vantagem para o russo. Siarhei Viazovich aparece em terceiro, mas muito atrás dos ponteiros, com um atraso de 3h26min14s para Eduard Nikolaev, novamente líder do Rali Dakar.
Nesta reta final, a disputa dos caminhões aparece como a mais imprevisível e emocionante do maior rali do mundo na sua 40ª edição.
A penúltima especial e, na prática, a etapa decisiva do Dakar, vai ser a mais longa em termos de percurso total, mas a especial terá ‘apenas’ 368 km para carros, caminhões e SxS. O desafio no trajeto até Córdoba vai ser novamente predominado pelas dunas, sobretudo no começo do dia, ainda em San Juan, onde os competidores vão passar por trechos de fesh-fesh, espécie de areia fina como talco antes da chegada à cidade-destino da 40ª edição do maior rali do mundo.
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