Em nota, CBA desmente investigação do MP e critica conduta “incompatível com a ética desportiva” de delatores

A Confederação Brasileira de Automobilismo divulgou comunicado oficial na noite deste sábado desmentindo as denúncias reveladas pela revista ‘IstoÉ'

 A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) respondeu às denúncias reveladas por reportagem da revista ‘IstoÉ’ e negou que esteja sendo investigada pelo Ministério Público e pela OAB. Além disso, assegurou que as contas da diretoria que assumiu o comando da entidade em 2009, sob a liderança do presidente Cleyton Pinteiro, foram todas aprovadas pelo Conselho Fiscal.

Neste sábado (16), a ‘IstoÉ’ revelou que denúncias recebidas pelo Ministério Público estavam sendo investigadas. De acordo com o semanário, os dirigentes da instituição que guia o automobilismo brasileiro estavam sendo acusados de fraude, tráfico de influência, compadrio, uso indevido do cartão corporativo e recebimentos irregulares por consultorias.

Em nota divulgada nesta noite, a CBA desmentiu as informações e ainda desqualificou os autores da denúncia entregue aos órgãos públicos, os ex-dirigentes Dione Rodrigues e Antônio dos Santos Neto.

Confira a íntegra do texto enviado pela CBA:

“A Confederação Brasileira de Automobilismo vem a público confirmar e ratificar que todas as contas de sua atual Diretoria (2009/2013) receberam parecer favorável do Conselho Fiscal, foram aprovadas pela Assembleia Geral, sendo que a dos três últimos exercícios foram auditadas por empresa independente de auditoria e colocadas à disposição de todos os interessados no síte da entidade . 

A Confederação Brasileira de Automobilismo esclarece que os membros da sua Diretoria não são remunerados e que efetua pagamentos, apenas, a empregados e prestadores de serviço, na forma da lei.

A Confederação Brasileira de Automobilismo informa, ainda, que os seus poderes, a Diretoria, a Assembleia Geral e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva são constituídos na forma da lei, sendo que o STJD do Automobilismo é constituído por membros indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil, pelos pilotos, pelos Comissários Técnicos e Desportivos (árbitros) e pela própria Confederação, conforme disposto na Lei 9615/88.

A Confederação Brasileira de Automobilismo esclarece que não está sob investigação de qualquer órgão público e que a denúncia feita perante o Ministério Público Federal por ex-dirigentes, afastados do convívio associativo em virtude de comportamento, no mínimo, incompatível com a ética desportiva, recebeu parecer pelo seu arquivamento, estando o procedimento em trâmites burocráticos para tal finalidade.

A Confederação Brasileira de Automobilismo, por derradeiro, informa que está estudando medidas judiciais contra seus detratores, inclusive, em face daqueles que, manipulando fatos sem apurar a verdade, dão eco às denúncias contra esta Confederação.”

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