Rossi admite queda para Ducati e diz que problema da Yamaha está “entre motor e eletrônica”

Valentino Rossi saiu do GP da Áustria satisfeito com o dia que teve após largar na 14ª colocação - pudera, terminou em sexto. Admitiu que, a despeito da Áustria ser ruim para a moto da Yamaha, a Ducati está à frente na ordem de forças. Não vê, porém, problema no chassi da M1

Grande Prêmio
Redação GP 12/08/2018    14:57    2min    MotoGP

Valentino Rossi terminou um fim de semana até um tanto quanto decepcionante com um resultado melhor ao qual ele parecia destinado. Partiu de 14º para o sexto lugar e conseguiu sair da Áustria, neste domingo (12), ainda com a segunda colocação do Mundial de Pilotos. E pensando sobre qual o problema de uma Yamaha que foi absolutamente subjugada na pista de Spielberg.

 
O retorno das férias da Yamaha é desanimador, com Ducati e Honda ainda visivelmente na frente. De acordo com Rossi, o problemas não está no chassi, mas em um casamento de fatores entre motor e parte eletrônica.
 
"Para mim, o chassi é bom. Não é só uma questão de eletrônica, é também o motor. Nos circuitos dá para ver que Ducati e Honda mudaram muito. É uma combinação entre motor e eletrônica, mas não dizer qual a porcentagem [para cada]", opinou.
 
Apesar de apenas terminar no sexto posto, ficou feliz com o dia que teve.
Valentino Rossi (Foto: Michelin)

"Estou bastante contente com a corrida, foi divertida. Era o máximo que podiamos fazer, o meu ritmo não era o melhor. Arrisquei nas primeiras curvas, fiz algumas ultrapassagens", apontou. "Mudamos algumas coisas no warm-up que fizeram com que o carro fosse mais constante com pneus usados. E, desta forma, meu ritmo foi melhorando. Nos meus cálculos eu estava em sétimo ou oitavo – e fomos melhor. Sabíamos que sofreríamos na Áustria. Espero que sejamos melhores nas próximas rodadas", disse.

 
O multicampeão também admitiu que a Yamaha está atrás da Ducati na ordem de forças e que não se trata apenas de algo pontual na Áustria.
 
"Por enquanto, de forma realista, as duas Ducati nos superaram. Não estão muito longe, mas são mais rápidos. Em outras pistas, sofremos menos. Gostaria de lutar pelo menos pelo pódio. Neste ano, os três são mais rápidos em quase todas as pistas. Espero estar mais perto nas próximas etapas", avaliou.
 
O Mundial de Motovelocidade volta em duas semanas, com o GP da Inglaterra.
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