Prévia: MotoGP vai a Valência em clima de adeus, com KTM e sonha com 10º vencedor

Com o título definido em favor de Marc Márquez de forma antecipada, a MotoGP desembarca em Valência sonhando com o décimo vencedor inédito da temporada 2016. Além disso, o clima é de adeus em muitas equipes, enquanto o paddock recebe a estreante KTM na classe rainha do Mundial de Motovelocidade

O Mundial de Motovelocidade vive um momento atípico neste fim de semana. Com os títulos das três categorias definidos de forma antecipada — o que não acontecia desde 2012 —, o certame chega à Comunidade Valenciana com um teste coletivo como maior atrativo.
 
Antes do pontapé inicial da temporada 2017, entretanto, a MotoGP tem um primeiro encontro com o futuro. Sexta fábrica no grid do próximo ano, a KTM vai para a pista já neste fim de semana, com Mika Kallio recebendo a honra de guiar a RC16 no Circuito Ricardo Tormo.
Honda e Yamaha ainda brigam por títulos de Construtores e Pilotos (Foto: GEPA pictures/Gold & Goose)

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Embora tenha impressionado no teste privado do Red Bull Ring, a performance do protótipo austríaco ainda é uma incógnita, mas a exibição com o piloto finlandês serve, pelo menos, para matar a curiosidade da torcida.
 

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Além da estreia da fábrica laranja, outro atrativo do fim de semana é a disputa pelos títulos de Construtores e Equipes. No duelo das fábricas, a vantagem é da Honda, que chega ao traçado de Cheste com 21 pontos de margem para a Yamaha. A marca da asa dourada só precisa de um de seus pilotos no top-12 para superar a rival nipônica.
 
Na disputa dos times, a Yamaha virou o jogo na Malásia e agora tem dez pontos de diferença para a Honda no topo da tabela. Terceira colocada, a Suzuki tem apenas cinco de diferença para a Ducati, a quarta.
 
Levando em conta o histórico, a situação é mais favorável para a Honda. Na era da MotoGP, a equipe sediada em Saitama, no Japão, soma oito vitórias, contra quatro da Yamaha e duas da Ducati. A Suzuki, por sua vez, tem um único pódio na pista de Valência, com um terceiro lugar de John Hopkins em 2007.
 
Em termos de pilotos, o retrospecto é favorável a Dani Pedrosa — que precisa mesmo de um alento já que volta de lesão. O #26 soma seis triunfos na pista espanhola — três na MotoGP, dois nas 250cc e um nas 125cc —, contra os três de Casey Stoner — um nas 125cc e dois na MotoGP — e de Jorge Lorenzo — todos na divisão principal.
 
Único a ter disputado todos os 17 GPs de Valência, Valentino Rossi não tem lá um histórico impressionante no traçado, onde soma apenas dois triunfos — nos distantes anos de 2003 e 2004.
 
Para piorar a situação do #46 — e ligeiramente a da Yamaha, que amarga uma seca de dez corridas —, o último não espanhol a vencer em Valência foi Casey Stoner, em 2012.
Mika Kallio vai guiar a RC16 na estreia na MotoGP (Foto: KTM)
Mesmo assim, o italiano promete um empenho extra, especialmente por conta da disputa dos títulos de Construtores e Equipes. A meta é a mesma de Lorenzo, que também tenta se despedir da Yamaha no topo do pódio.
 
Marc Márquez, porém, volta à Espanha em busca de revanche. Depois de conquistar o título em Motegi, o agora tricampeão cometeu dois erros seguidos e agora tenta uma recuperação.
 

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A Ducati, por sua vez, vai à Valência no auge da empolgação. Depois de alguns anos ruins, a fábrica de Bolonha consolidou seu retorno à ponta da MotoGP em 2016, quando voltou a vencer com seus dois pilotos pela primeira vez desde 2007, quando Stoner e Loris Capirossi tinham subido ao topo do pódio.
 
Escolhido pelo time para formar dupla com Lorenzo em 2017, Andrea Dovizioso também chega para a prova final em alta. Sete anos e 96 dias depois do primeiro triunfo da carreira na MotoGP — em Donington Park em 2009 —, o italiano voltou ao topo do pódio na Malásia e se tornou apenas o quarto piloto da história a vencer com marcas diferentes na classe rainha, se juntando a Rossi, Stoner e Max Biaggi.
 
Nesse período de pouco mais de sete anos, Dovizioso disputou um total de 130 GPs. Antes do #4, a maior diferença entre a primeira e a segunda vitórias de um piloto tinha sido registrada em 94 provas por Alex Barros, entre os GPs de Jarama de 1993 e da Holanda de 2000. Além disso, só um piloto levou mais tempo que Andrea para voltar a vencer: Phil Read venceu pela primeira vez em Ulster em 64 e só subiu no degrau mais alto do pódio na Alemanha Ocidental em 73, mas só disputou quatro corridas das 500cc neste período, já que focou em categorias de menor capacidade.
 
Andrea Iannone, por outro lado, ainda lida com o incômodo de uma vértebra fraturada, mas mostrou um bom ritmo em Sepang, o que leva a crer que ele estará na briga mais uma vez.
 
Na Suzuki, Maverick Viñales já deixou sua marca na história da fábrica japonesa, já que, com os 191 pontos somados até aqui nesta temporada, o espanhol já é o maior pontuador da história do time, superando os 189 de John Hopkins em 2007.
Jorge Lorenzo dá adeus à Yamaha em Valência (Foto: Yamaha)
Aleix Espargaró, por outro lado, chega pressionado. Depois do triunfo de Dovizioso na Malásia, o catalão foi o incumbido da missão de dar sequência ao revezamento de vitoriosos. Até aqui, foram nove vencedores — Lorenzo, Rossi, Márquez, Jack Miller, Viñales, Iannone, Cal Crutchlow, Pedrosa e Dovizioso —, a maior marca da história. 
 
Dovizioso foi, também o 25º vencedor diferente do ano no Mundial de Motovelocidade, o maior número nesses 68 anos de história do campeonato. Antes, tinham sido registrados 24 vencedores diferentes em 1974, uma época em que o certame ainda contava com as categorias 50cc e 350cc.
 

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Cal Crutchlow corre por fora nessa lista de candidatos à vitórias, uma vez que o britânico já mostrou estar em excelente forma em 2016.
 
Para colocar um pouco mais de pimenta nesta que já é uma temporada histórica, o clima não deve ser tão colaborativo assim. A previsão de sol vale só para sexta-feira, com o céu parcialmente nublado aparecendo no sábado, enquanto pancadas de chuva estão previstas para domingo.
 
Além da expectativa pela estreia da KTM e o sonho do décimo vencedor, o GP da Comunidade Valenciana também vai marcar uma série de despedidas: Lorenzo deixa a Yamaha, Iannone sai da Ducati, Viñales e Aleix deixam a Suzuki, Bautista e Bradl dão adeus à Aprilia, Yonny Hernández embarca rumo à Moto2 e Eugene Laverty segue de volta ao Mundial de Superbike, por exemplo.
 
Ainda que pouco esteja em disputa, o GP da Comunidade Valenciana tem lá seus atrativos para o fim de semana.
 
Moto2
 
A expectativa de uma disputa até a bandeirada final não resistiu à trinca de corridas em Japão, Austrália e Malásia, e Johann Zarco chega à última parada da temporada já coroado campeão. 
 
Vindo de uma bela vitória em Sepang, o piloto da Ajo — que, aliás, se despede da Moto2 para defender a Tech3 na MotoGP em 2017 —, passou Tito Rabat e se tornou o segundo piloto com mais vitórias na categoria — 14 —, atrás apenas de Marc Márquez e seus 16 triunfos.
Franco Morbidelli corre por fora na briga pelo vice (Foto: Marc VDS)
Ao contrário do que acontece com a MotoGP, por outro lado, a briga pelo vice-campeonato segue viva. Tom Lüthi tem apenas 11 pontos de vantagem para Álex Rins, que, por sua vez, soma seis pontos a mais que Franco Morbidelli.
 

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O piloto da Marc VDS, aliás, vem flertando com a vitória e chega em grande fase a Valência, depois de conquistar pódios nas últimas quatro etapas do ano. 
 
Quinto na tabela depois de uma passagem desastrosa por Ásia e Oceania, Sam Lowes tenta reverter a má fase antes de, também, seguir para a classe rainha em 2017. O britânico não termina uma corrida desde a vitória em Aragão.
 
Moto3
 
Categoria que teve a decisão de título mais fácil, a Moto3 chega à Valência com Brad Binder tentando dois novos recordes antes da mudança para a Moto2. O sul-africano aparece para esta última etapa da temporada com 130 pontos de vantagem para o segundo colocado, e, se continuar com tão larga margem, pode se tornar o detentor do recorde de maior diferença entre o top-2 desde que Sandro Cortese foi campeão em 2012 com 111 pontos de folga.
 
Além disso, o #41 ainda tem a chance de repetir o feito em termos globais, já que a maior diferença entre os dois primeiros colocados na classificação final de todas as categorias do Mundial de Motovelocidade foi registrada em 147 pontos por Valentino Rossi em 2005.
 
Assim como acontece desde a definição do título em Aragão, o foco vai para a briga entre os novatos, com Nicolò Bulega, Joan Mir e Fabio Di Giannantonio separados por apenas seis pontos.
Brad Binder ainda briga por dois recordes em 2016 (Foto: Red Bull KTM Ajo)
Antes, no entanto, a briga pelo vice. Enea Bastianini tem 19 pontos de margem para Francesco Bagnaia e dois mais para Jorge Navarro, que corre em casa. O piloto da Gresini, porém, se machucou no assustador acidente de John McPhee em Phillip Island e ainda não está no auge da forma. 
 
Para movimentar mais as coisas, o histórico é completamente favorável à KTM. Desde a introdução da Moto3, em 2012, todas as provas em Valência foram vencidas por pilotos da marca — Danny Kent, Maverick Viñales, Jack Miller e Miguel Oliveira, respectivamente.
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