LEIA MAIS
| Aos 32, Pedrosa deixa MotoGP com um rótulo que não encaixa
| Pedrosa fala que foi 'muito difícil' decidir sobre aposentadoria
| MotoGP diz que Pedrosa vai vira lenda do esporte em Valência
| As dez maiores marcas da carreira de Dani Pedrosa na MotoGP
google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;
Uma era da MotoGP chegará ao fim na temporada 2018. Aos 32 anos, Dani Pedrosa anunciou nesta quinta-feira (12), em Sachsenring, que decidiu pendurar o capacete e colocar um ponto final na carreira no Mundial de Motovelocidade.
Dani Pedrosa decidiu encerrar a carreira no Mundial de Motovelocidade (Foto: Honda)
Dono de três títulos no Mundial de Motovelocidade ― um nas 125cc (2003) e dois nas 250cc (2004 e 2005) ―, Pedrosa chegou à classe rainha em 2006, já correndo pelo time de fábrica da Honda, mesma equipe que defendeu em todas as temporadas seguintes. Ao longo destes quase 13 campeonatos vestindo o uniforme laranja, Dani conquistou 31 vitórias, 112 pódios e 31 poles, mas jamais conseguiu realizar o sonho de escrever seu nome na Torre dos Campeões. Entretanto, o espanhol foi vice-campeão da classe rainha em três ocasiões ― 2007, 2010 e 2012 ―, mas perdeu a taça para Casey Stoner e Jorge Lorenzo.
A partir de 2013, ano da chegada de Marc Márquez à classe rainha e à Honda, as vitórias e pódios começaram a minguar, mas Pedrosa conseguiu manter ― considerando que 2018 ainda está em aberto ― a média de pelo menos uma vitória por ano.
Ao longo deste período, Pedrosa, que tem 1,60 metro e 51 kg, se lesionou em diversas oportunidades. São quase duas dezenas de lesões, entre fraturas nos pés e mãos, no rádio, no fêmur e nas clavículas. Mais recentemente, o #26 sofreu uma fratura no punho direito e teve de drenar líquido do quadril por conta de uma forte queda.
A saída de Pedrosa da Honda coincide, também, com a chegada de Alberto Puig, que assumiu a chefia do time da asa dourada com a aposentadoria de Livio Suppo no fim do ano passado. Até 2013, o agora dirigente atuou como mentor e agente de Dani, mas a relação terminou de forma um pouco espinhosa. Tão logo Puig foi anunciado no cargo, já surgiram rumores na imprensa espanhola de que a caminhada do piloto na equipe chegaria ao fim. E assim foi.
Entre o anúncio da Honda e o GP da Holanda, Pedrosa reiterou que tinha algumas boas opções para seguir no grid, mas nunca tirou a aposentadoria de sua lista de alternativas. No início da semana passada, Dani anunciou que tinha feito sua escolha e
prometeu oficializar seus planos em Sachsenring, como fez nesta quinta.
"Eu vou encerrar a minha carreira na MotoGP neste ano e não vou correr no ano que vem", anunciou Pedrosa. "É uma decisão difícil, pois esse é o esporte que eu amo. Mas mesmo tendo boas oportunidades, sinto que não vivo a corrida tão intensamente como antes", justificou.
"Tem sido uma vida incrível poder correr por uma equipe tão importante. Posso dizer que conquistei muito mais do que eu esperava e que estou muito orgulhoso de tudo o que eu fiz. Eu alcancei o meu sonho de me tornar um piloto", continuou.
Presente na coletiva, Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, promotor do Mundial de Motovelocidade, anunciou que, no GP da Comunidade Valenciana deste ano, Pedrosa será introduzido no rol das Lendas da MotoGP.
#GALERIA(8468)
Relacionado
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.