Após polêmicas da Argentina, pilotos concordam com aplicação de punições mais severas na MotoGP em reunião

Os pilotos pediram e a Comissão de Segurança os ouvir: agora serão aplicadas punições mais severas no Mundial de Motovelocidade. Após toda a confusão do GP da Argentina e uma reunião realizada em Austin, foi acordado que os comissários e a FIM poderão aplicar penalizações mais duras durante as corridas

Redação GP 21/04/2018    12:32    2min    MotoGP

A Comissão de Segurança se reuniu em Austin para debater alguns pontos importantes. Na sexta-feira (20), o encontro, que durou mais de uma hora e teve a presença da maior parte do grid, definiu que agora aplicará punições mais severas aos pilotos.
 

Muito se tem debatido após o GP da Argentina da MotoGP. Na prova, Marc Márquez fez uma prova de recuperação e acabou fazendo lances bastante agressivos em cima dos adversários, provocando até mesmo a queda de Valentino Rossi. No fim, ele recebeu um acréscimo de 30s em seu tempo final de prova.
 

Quem também deu o que falar na corrida argentina foi Johann Zarco. Ainda no início da disputa, ele foi para ultrapassar Dani Pedrosa em um bote arriscado. Como consequência, o espanhol foi ao chão, mas o francês saiu impune.

O GP da Argentina deu o que falar (Foto: AFP)

Isso tem divido opiniões no grid da classe rainha do Mundial de Velocidade, e muitos cobram punições mais duras para que lances perigosos não se repitam no futuro. Os pilotos, então, foram ouvidos e atendidos.
 

“Concordamos que a partir de agora serão impostas punições mais severas. Vão endurecer as punições um pouco mais”, afirmou Álex Rins após a reunião. Ele foi um dos poucos pilotos que atendeu a imprensa.
 

“Cada um de nós disse sua opinião e a Dorna nos escutou. Repetiram que a partir de agora as coisas serão feitas de forma mais precisa e que serão impostas medidas mais duras”, complementou Pol Espargaró.
 

“Carmelo nos disse que os comissários já estão avisados e que serão mais duros. Impor as punições segue sendo o trabalho dos comissários e da FIM. Dorna não quer tomar partido, quer ser neutra. Quanto mais duras forem as penalizações, menos punições veremos”, encerrou o piloto.

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