Aos 50 anos, McWilliams volta ao Mundial de Motovelocidade para disputar GP da Grã-Bretanha de Moto2

Jeremy McWilliams está de volta ao Mundial de Motovelocidade. Aos 50 anos, o norte-irlandês vai vestir as cores da Brough Superior para disputar o GP da Grã-Bretanha de Moto2 como wild-card.

 

McWilliams disputou sua última temporada completa no Mundial em 2004. No ano seguinte, voltou a correr em Brno com a Proton KR, mas não completou a prova. Em 2007, Jeremy voltou ao certame mais uma vez, mas não conseguiu disputar o GP do Catar com a moto da Ilmor GP.

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Na prova em Silverstone, McWilliams vai contar com uma moto da Brough Superior, que foi desenvolvida, testada e colocada na pista nos Estados Unidos. 

 

“Recebi uma ligação de que eles tinham um protótipo, uma vaga e achavam que já tinham um piloto, mas aí não deu certo com o piloto que eles tinham em mente”, explicou McWilliams. “Então primeiro eles me perguntaram se eu podia vir dar uma olhada na moto, testá-la e dar um feedback. A única pista disponível era Mallory Park, que é uma ótima instalação, mas, talvez, não possa nos dar todo o feedback que precisamos da moto”, continuou.

 

“De qualquer forma, fomos testar a moto e as coisas começaram a acontecer no decorrer do dia. Comecei a ficar mais confortável com a moto e entender como ela funciona”, explicou. “A partir daí, as coisas aconteceram muito rapidamente e nós tivemos que tomar uma decisão baseada naquele teste”, relatou. 

 

Para a prova deste fim de semana, McWilliams vai contar com a ajuda de Shawn Higbee, que tem trabalhado com a moto da Brough Superior nos Estados Unidos.

 

“Um dos pilotos de testes que eu conheço bem, Shawn Higbee, está vindo dos Estados Unidos para trabalhar comigo na moto. Ele conhece a moto muito melhor do que eu e eles foram razoavelmente bem sucedidos com alguns testes e corridas que fizeram nos Estados Unidos, então eles têm alguma experiência. É só uma questão de eu me sentir realmente confortável com a moto”, sublinhou.

 

Apesar da idade, e mesmo admitindo que não tem a mesma forma física de pilotos como Tito Rabat e Maverick Viñales, McWilliams não vê a forma física como seu maior desafio para o final de semana.

 

“Minha condição física não será a mesma de 2004, mas não é muito diferente de quando eu estava correndo em tempo integral”, avaliou. “Me mantive razoavelmente em forma, mas não posso dizer que estarei tão em forma quanto Tito Rabat ou Maverick Viñales!”, seguiu.

 

“Correr na Moto2 certamente não é tão físico como correr na MotoGP. É basicamente mais uma questão de atingir a velocidade dos caras que estão no meio do campeonato. A velocidade de curva é colossal na Moto2 e certamente será sobre guiar uma moto da Moto2 como esses caras fazem”, opinou. “A ideia por trás desse projeto é levá-lo ao próximo passo, e não sobre conquistar um resultado absolutamente impressionante. Ficaríamos muito felizes se estivermos dentro do top-20, mas o que estamos tentando fazer é levar a Brough Superior para o próximo nível, para que eles possam seguir com o desenvolvimento e poderem correr no ano que vem”, concluiu.