Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, Moto 1000 GP alega dificuldade econômica e cancela temporada 2016

Homologada pela CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) como Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, a Moto 1000 GP não terá temporada 2016. Organização do certame apontou dificuldades financeiras como causa para a interrupção do campeonato

A motovelocidade brasileira sofreu um golpe no fim da tarde de sexta-feira (20). Homologada pela CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) como Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, a Moto 1000 GP cancelou a temporada 2016 por conta de dificuldades econômicas.
 
Em um comunicado emitido à imprensa, a organização do certame alega que a interrupção do campeonato é resultado da “crise enfrentada pelo Brasil e a deterioração do cenário econômico nacional”.
Além das categorias maiores, a GPR250 era uma importante classe de base (Foto: Rodrigo Ruiz)
Promotor da categoria, o ex-piloto Gilson Scudeler afirmou que desde o ano passado tenta garantir a viabilidade do evento, mas não encontrou um caminho para manter a temporada 2016.
 
“Estávamos desde julho do ano passado em tratativas de renovação dos acordos com nossos patrocinadores para 2016. O orçamento estava definido e viabilizado em dezembro”, contou Scudeler. “Só que a cada semana havia uma piora da conjuntura e as dificuldades foram aumentando. A economia veio se deteriorando e isso foi decisivo para que tivéssemos de anunciar essa triste decisão aos pilotos e às equipes do Moto 1000 GP”, continuou.
 
“O campeonato não vai acontecer porque, dentro dessa nova realidade, não conseguimos fechar o orçamento necessário para mantê-lo de acordo com o padrão dos cinco primeiros anos”, afirmou Scudeler.
 
De acordo com os promotores do evento, a situação econômica do país resultou no afastamento de um apoiador máster que havia se comprometido com a categoria em abril passado.
 
“Estávamos negociando o novo contrato desde o início do ano. O patrocinador nos solicitou mais alguns dias de prazo e também a readequação no modelo de sua participação, o que nos sinalizou que conseguiríamos manter o campeonato, mas a espera acabou se prolongando demais e não houve definições”, detalhou Gilson.
 
“Buscamos continuadamente novos apoiadores para recompor o orçamento, ou pelo menos parte dele, para manter o campeonato em atividade com o mesmo padrão”, explicou Scudeler. “Avaliamos a adoção de novos formatos, como a redução de duas etapas e a readequação da nossa estrutura, mas a conta não fechou, infelizmente”, lamentou.
 
Por fim, além de lamentar o cancelamento da temporada, Scudeler agradeceu a todos os participantes da categoria e falou em “ciclo que se fecha na motovelocidade”.
 
“Trabalhamos nisso desde a metade de 2015, tudo já estava delineado e um novo patrocinador estava chegando. Infelizmente um somatório de dificuldades atingiu duramente o nosso planejamento. Só tenho a agradecer aos pilotos, às equipes, a apoiadores e patrocinadores, à imprensa e aos torcedores. É um ciclo que se fecha na motovelocidade”, encerrou.
 
Ainda no início de março, a equipe do ex-piloto Alex Barros anunciou sua transferência para a Superbike Series, um campeonato criado e idealizado pelo piloto Bruno Corano. Além disso, no último dia 17, foi confirmada a chegada de Eric Granado ao certame.
 
Campeão da GP600 em 2016, uma categoria da Moto 1000 GP, o jovem brasileiro vai disputar a categoria SuperSport a bordo de uma Honda CBR 600RR em paralelo com o Europeu de Moto2.
Além das categorias maiores, a Moto 1000 GP tinha na GPR250 uma importante categoria de base. Por meio da categoria menor, pilotos como Meikon e Ton Kawakami chegaram o disputar a seletiva da Red Bull Rookies Cup, uma classe monomarca que serve de porta de entrada para o Mundial de Moto3.
 
Meikon, aliás, disputa com sucesso em 2016 a Moriwaki 250 Junior Cup, uma categoria criada pela Ten Kate, estrutura que opera o time da Honda no Mundial de Superbike. O brasileiro lidera o campeonato com 23 pontos de vantagem para Jeffrey Buis, o segundo colocado.
 
Também, o brasileiro Brian David, que correu pelo time de Barros na categoria, hoje corre no exterior dentro da estrutura da Monlau, uma escola técnica espanhola que foi responsável pela formação de Marc Márquez. A presença do piloto é fruto de uma parceria entre Alex e Emilio Alzamora, resultado do apoio da Estrella Galicia 0,0
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