Temporada 2018 chega à metade com altos e baixos dos novos kits aerodinâmicos e cinco grandes candidatos ao título

O GP do Texas marcou a metade da temporada 2018 da Indy. Agora, com oito corridas pela frente, cinco pilotos seguem firmes como fortes postulantes ao caneco e os kits aerodinâmicos novos continuam em fase de provação

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A temporada 2018 já é uma das melhores dos últimos anos na Indy. Com novos kits aerodinâmicos universais, a categoria equilibrou totalmente a ordem de forças do grid e entregou aos pilotos um carro muito mais difícil de ser domado que o anterior.

 
O GP do Texas marcou justamente a metade da temporada atual, com oito corridas acontecendo antes dele e outras oito que ainda estão por vir. Assim, já é possível tirar algumas conclusões sobre o campeonato, como por exemplo o fato de que há cinco pilotos pintando como destacados favoritos ao título.
 
Antes de falar de cada um dos cinco, alguns parágrafos são necessários para os novos kits aerodinâmicos. Após muito tempo, a Indy resolveu equilibrar as coisas em seu grid e colocou o mesmo pacote para todos os times, com Honda e Chevrolet cuidando apenas dos motores. O resultado foi uma aproximação muito grande de várias equipes com a Penske, que dominava o certame até 2017.
 
Ou seja, a Indy mirou no equilíbrio e acertou em cheio talvez muito antes até do que ela esperava. Isso não dá para negar. Outro ponto que cresceu absurdamente foi a emoção nos circuitos de rua. St. Pete e Long Beach tiveram suas melhores corridas em muito tempo e Detroit também teve uma boa rodada dupla.
O GP do Texas, que marcou metade da temporada, teve o líder Scott Dixon vencendo (Foto: IndyCar)
Os motivos para isso são fáceis de ler: os kits na rua realmente se encaixaram perfeitamente, facilitaram as disputas e geraram muito mais dificuldade na tocada, ou seja, os pilotos perdem o carro mais fácil e permitem mais aproximações – batem mais também, é verdade. Nos mistos, apesar de uma amostragem menor, Alabama e GP de Indianápolis também foram bons e contaram pontos positivos para o novo pacote.
 
A grande preocupação vem dos novos kits nos ovais, sejam eles curtos ou longos. Tudo começou com um GP de Phoenix horroroso, mas, até aí, nada de diferente do que rolavam nos anos anteriores. O problema é que a Indy 500 também decepcionou um bocado e teve cara de procissão. Sim, ter a principal corrida do campeonato abaixo da crítica não foi nada bom para a Indy.
 
É fato que a especificação para os ovais precisa ser mexida rapidamente e a Indy sabe disso, mas ao menos veio o alento no Texas. Numa das melhores pistas do calendário, a categoria teve uma corrida bem boa com bastante alternativas e agradou fãs, mas principalmente pilotos, que não queriam mais o estilo 'pack race' dos anos anteriores com um pelotão muito próximo e disputas até perigosas.
Alexander Rossi venceu a corrida em Long Beach (Foto: IndyCar)
Voltando à disputa pelo título – e obviamente os kits devem ter papel importante nela com a imprevisibilidade -, a Indy se equilibrou muito, mas, no fim das contas, quem realmente briga por essa taça são as gigantes Penske, Andretti e Ganassi.
 
Um dos grandes nomes do grid e do automobilismo mundial, Scott Dixon é quem vem puxando a fila na liderança com a Ganassi, ou Scott Dixon Racing. Ao seu estilo, o neozelandês tem sido discreto a maior parte do tempo, mas nunca fica devendo nos resultados. São impressionantes oito top-10 em nove corridas com um carro que, tranquilamente, não é o melhor.
 
Dixon é aquele cara que sempre se coloca nas disputas e que cresce na hora certa. Seu Calcanhar de Aquiles deve ser o desempenho nos ovais e mistos da Honda, mas considerando que ele já ganhou no Texas…
Will Power desencantou na Indy 500 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Logo atrás aparece Alexander Rossi, a grande sensação da temporada com a Andretti. Crescendo muito desde a segunda metade da temporada passada, o americano é quem tem o estilo mais vistoso e mais consegue chamar a atenção em um ano de ovais mais apagados.
 
Talvez falte a Rossi um pouco mais de consistência, algo que se deve ao seu estilo bem agressivo de guiar. No entanto, a Andretti parece ter acertado a mão no carro de 2018 e Alexander dificilmente chegará a Sonoma sem boas chances de erguer o caneco.
Ryan Hunter-Reay celebra a vitória em Detroit (Foto: IndyCar)
Will Power é o terceiro na classificação e o principal nome do ano até aqui por um simples motivo: levou a Indy 500. Bem mais regular que o de costume, o australiano tem conseguido consistência e andado perto do limite que a Penske apresenta – costuma ir muito bem em ovais e mistos, nem tão bem assim nas ruas.
 
Ryan Hunter-Reay é companheiro de Rossi e, por estar já 26 tentos atrás do parceiro, já leva certa desvantagem na sequência do campeonato. Só que a distância é pequena e Ryan vive uma fase muito boa. A chave para vencer o campeonato está em conseguir mais vitórias, aproveitando que sua longa seca acabou em Detroit.
Josef Newgarden levou no Alabama (Foto: IndyCar)
Atual campeão, Josef Newgarden é o único da lista e, certamente, o que vive fase pior. Mesmo sem culpa na maioria dos reveses que teve recentemente, o americano precisa voltar a vencer logo se quiser o bicampeonato. Vale lembrar que a campanha do primeiro título ganhou força na segunda metade do ano, então Josef está bem no páreo.

Restam apenas oito corridas na temporada 2018 da Indy. São quatro mistos: Elkhart Lake, Mid-Ohio, Portland e Sonoma; dois ovais curtos: Iowa e Gateway; um circuito de rua: Toronto e um oval longo: Pocono.
 
CHOQUE DE REALIDADE

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